Simpósio: O Dilema da Relação Médico/Paciente em Oncologia Clínico Cirúgica | Sessão: Suicídio no Setembro Amarelo

A Academia Nacional de Medicina convida a participar de Simpósio a ser realizado no Web Hall da Academia Nacional de Medicina, na plataforma ZOOM Meetings.

https://acknetworks.zoom.us/my/anmbr

     
  PROGRAMAÇÃO  
     
 
14h

Abertura
Presidente da Academia Nacional de Medicina,
Acad. Rubens Belfort Jr.

Acad. José de Jesus Camargo

   
 
SIMPÓSIO: O DILEMA DA RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE EM
ONCOLOGIA CLÍNICO-CIRÚRGICA
Coordenação:   Acad. José de Jesus Camargo
Acad. Rossano Fiorelli
 
   

BLOCO IONCOLOGIA CIRÚRGICA

   
14h10

Masc. 74 anos, tumor de cólon, com excelente chance de cura cirúrgica. Na indução anestésica faz uma parada cardíaca por problemas com a intubação. A parada foi curta e reverteu imediatamente com ventilação adequada. Que conduta adotaria? Seguiria com a cirurgia programada? Interromperia para ver se houve alguma sequela?
Acad. Raul Cutait

   
   
14h25

Paciente de 55 anos com tumor de próstata com indicação cirúrgica. Como responder a esta pergunta: Dr. Qual é o risco que tenho de ficar impotente?
Acad. Fernando Vaz

   
   
14h40

Paciente jovem, com câncer de parótida, tratado cirurgicamente, com indicação de terapia adjuvante. Como trataria a questão do encaminhamento? Considerando que o tempo entre o cuidado de um médico que o paciente aprendeu a gostar e o próximo que pode ser que ele venha a gostar, como você vê este hiato de desamparo e sofrimento?
Acad. Ricardo Cruz

   
   

15h05

Menino de 2 anos e meio, com diagnóstico de um tumor de retina (retinoblastoma). Como colocaria para os pais, as perspectivas terapêuticas?
Prof. Dr. Rubens Belfort Neto

   
   

15h20

Paciente de 69 anos, segue em coma depois de 4 meses de ressecção de um tumor cerebral de mau prognóstico oncológico. Família questiona se tem sentido a protelação do sofrimento. Como manejaria esta situação?
Acad. Paulo Niemeyer

   
   

15h35

Médico de 50 anos com tumor de pulmão operado recidiva depois de 3 anos. Fez um protocolo de quimio com resposta pobre. Equipe oncológica recomenda um tratamento de segunda linha. Como manejar a oposição do paciente?
Acad. José de Jesus Camargo

   
   

15h50

Debate I com a Bancada Acadêmica

   

BLOCO II – ONCOLOGIA CLÍNICA

   

16h10

Negação em Oncologia
Acad. Daniel Tabak

   
   
16h30

O Anúncio do Prognóstico em Oncologia
Prof. Dr. Jay Marion, MD
Professor Emeritus of Medicine Louisiana School of Medicine Shreveport – Louisiana, EUA

   
   
17h

Debate II com a Bancada Acadêmica

   
   
17h30

Encerramento e Intervalo

   
 

Sessão Ordinária da Academia Nacional de Medicina
XXVIII – Ano Acadêmico 191

 
   
18h

Abertura
Presidente da Academia Nacional de Medicina,
Acad. Rubens Belfort Jr.

   
   
18h05

Comunicações da Secretaria Geral
Acad. Ricardo Cruz

   
   
18h10

Comunicações dos Acadêmicos

   
   
18h30

Sessão Recentes Progressos
Predicção de Transtorno Bipolar: Um Novo Sistema
Prof. Dr. Flávio Kapczinski (UFRGS e ABC)

   
   
18h40

Comentários
Presidente Acad. Jorge Alberto Costa e Silva

   
   
  18h45 SESSÃO: SUICÍDIO NO SETEMBRO AMARELO
Coordenação: Acad. Antonio Egídio Nardi
   
   
18h50

Relator
Prof. Dr. Neury Botega (UNICAMP)

   
   
19h10

Comentários
Prof. Dr. Flávio Kapczinski (UFRGS e ABC)
Prof. Dr. Alexandre Valença (UFRJ)

   
   
19h30

Discussão com a Bancada Acadêmica

   
   
20h

Encerramento

   
 

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA NO SETEMBRO AMARELO

Quando setembro marca o mês de prevenção ao suicídio, a Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu, no dia 24, debate sobre o assunto. A importância de se discutir o tema, ainda estigmatizado, se deve em função do Brasil ainda figurar entre os países com crescimento no número de casos, segundo a Organização Mundial da Saúde.

A sessão ordinária “Suicídio no Setembro Amarelo” foi aberta pelo presidente da ANM, Rubens Belfort Jr, coordenada pelo acadêmico Antonio Egídio Nardi e contou com três convidados.

O psiquiatra Neury Botega, da Unicamp, ressaltou que o mais importante é o acolhimento sem julgamento e os familiares devem fazer acompanhamento dos indivíduos com ideias suicidas junto aos serviços de saúde e de médicos especializados.

Segundo ele, o suicídio não é algo só relacionado à morte, mas com a dor psíquica, dor da alma, e pode ter como base uma doença mental que deve ser tratada.

O evento ainda contou com apresentações dos psiquiatras Flavio Kapczinski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente no Canadá, que apresentou, na sessão de Recentes Progressos, resultados de seus estudos  de longa duração com todos os jovens da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e nascidos entre 1993 e acompanhados até 2020.

Foram mais de 3 mil jovens avaliados durante 22 anos, e os resultados contribuíram para a elaboração de um novo sistema que identifica, com antecedência, os indivíduos que desenvolverão transtorno bipolar e, com isso, poderão ser acompanhados e tratados de forma precoce.

O psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Alexandre Valença, foi o terceiro convidado. Valença abordou aspectos das dores psíquicas que podem ser transitórias, recorrentes e de longa duração e, aproveitou a ocasião para refletir sobre os casos de depressão e ansiedade durante a pandemia de covid-19.



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