Simpósio – Covid-19: Que doença é essa?

PROGRAMAÇÃO
14h

Abertura Simpósio
Presidente da Academia Nacional de Medicina, Acad. Rubens Belfort Jr.
Acad José Osmar Medina Pestana
Acad Daniel Tabak

BLOCO I
Coordenação: Acad Mauricio Younes Ibrahim

14h15 CORONAVÍRUS: Que Vírus é Esse?
Prof. Eurico Arruda (USP-Ribeirão Preto)
14h40

COVID-19: Uma Doença Pulmonar?
Acad. Carlos Alberto de Barros Franco, (ANM)

15h05

COVID-19: Uma Doença Hematológica?
Acad. Daniel Tabak, (ANM)

15h30

Conversa com os Acadêmicos I

16h00

COVID-19 e os Sobreviventes: Como Reabilitá-los?
Acad. Ronaldo Damião
, (ANM)

16h20 Testar, Testar, Testar. Qual a Finalidade?
Prof. Amilcar Tanuri, (UFRJ)
16h40 COVID-19: Como desenvolver uma Vacina na Velocidade da Pandemia?
Prof. Mauricio Zuma Medeiros, (Diretor, Bio-Manguinhos)
17h00 Conversa com os Acadêmicos II
17h30

Intervalo

 

XVIII Sessão Ordinária da Academia Nacional de Medicina – Ano Acadêmico 191

18h00

Abertura
Presidente da Academia Nacional de Medicina, Acad. Rubens Belfort Jr.

18h05

Comunicações da Secretaria Geral
Acad. Ricardo Cruz

18h10

Comunicações dos Acadêmicos

 

BLOCO II – COVID-19 e a Ciência da Incerteza
Coordenação: Acad. Daniel Tabak

18h30

COVID-19 e o Brasil: O que o futuro nos reserva?
Prof. Cesar Victora, (Universidade Federal de Pelotas)

19h

20.000 papers published in 6 months: Was it worth it ?
Dr. Robert Peter Gale, MD (Imperial College, London)

19h30

Conversa com Acadêmicos III

20h

Encerramento

COVID-19 – QUE DOENÇA É ESSA?

Afinal, que vírus é esse? Qual a finalidade da testagem? Como reabilitar os sobreviventes a essa doença? O que o futuro nos reserva? Estas, entre outras questões, que permeiam as dúvidas diárias de todos foram debatidas no dia 09 de julho de 2020, durante o “Simpósio Covid-19 – Que doença é essa?”, promovido pela Academia Nacional de Medicina.

Além dos renomados acadêmicos, estudiosos da Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, USP de Ribeirão Preto e Universidade Federal de Pelotas e um convidado internacional do Imperial College de Londres estarão palestrando e no centro dos debates.

O pesquisador Cesar Victora, professor Emértio da Universidade Federal de Pelotas, apresentou dados de uma pesquisa realizada em 133 cidades em todo o país, 2 mil entrevistadores em campo para testar e entrevistar cerca de 36 mil pessoas em três fases distintas e entender a epidemia por SARS-CoV-2, no Brasil.

De cada cidade, foram escolhidos 25 setores censitários, 10 domicílios em cada setor e uma pessoa por domicílio. Os resultados deste estudo, em parceria com o Ibope Inteligência, foram apresentados aos mais de 400 participantes tiveram a oportunidade de acompanhar um dos raros estudos mundiais com amostra de base populacional e periódica no mundo. Segundo Victora, há 6 a 7 vezes mais pessoas infectadas do que casos notificados e os sintomas mais frequentes foram alterações no olfato e paladar, seguidos de febre, tosse, dores no corpo e na garganta, falta de ar e calafrios.

O teste utilizado foi o do tipo rápido, com sensibilidade de 85% e especificidade maior do que 99,9%, e cujo resultado sai em 15 minutos. Entre as surpresas da epidemia no Brasil, o aumento, em junho, de crianças afetadas pela doença; a alta prevalência, no mesmo mês, entre indígenas; e da doença afetar aos mais pobres.

Para Victora ainda restam várias perguntas: por que tantos sintomáticos? Por que tantas crianças e indígenas? Por que a prevalência da doença não passa dos 30%? Por que a epidemia iniciou-se na Amazônia? E o que o teste efetivamente mede?


O coordenador desta sessão científica, o acadêmico Daniel Tabak,  comentou que depois de meses de pandemia, ainda temos muitas perguntas. A infecção por covid-19 é uma doença pulmonar sim, mas, não somente. E, qual o papel do sangue nesse caos?” O acadêmico Daniel Tabak abordou o tema que ainda intriga muito médicos e pesquisadores. 

Outros renomados participantes abordaram desde características dos vírus da família coronavírus, em 1970, como os inalamos; até os projetos em andamento com vacina contra o SARS-CoV-2 e as novas abordagens desafiadoras de tratamento. 



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