O acadêmico Paulo Niemeyer Filho venceu o prêmio Faz a Diferença 2014, do Jornal O Globo, na categoria Rio, pelo trabalho no Instituto Estadual do Cérebro, inaugurado no Rio de Janeiro, no ano passado, para tratamento cirúrgico de doenças cerebrais. A premiação está em sua décima primeira edição e é uma homenagem do Jornal O Globo aos brasileiros que se destacaram no ano anterior.
O médico é filho do lendário neurocirurgião Paulo Niemeyer Sênior, que criou um tratamento cirúrgico para a epilepsia e foi pioneiro da microneurocirurgia no Brasil. Também é sobrinho do arquiteto Oscar Niemeyer. Aos 17 anos, ele entrou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Quinze dias depois de formado, com 23 anos, mudou-se para a Inglaterra, onde foi estudar neurologia na Universidade de Londres.
De volta ao Brasil, fez doutorado na Escola Paulista de Medicina. Atualmente, ele é diretor da neurocirurgia do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer. Além disso, ele ainda é professor titular do curso de pós-graduação em neurocirurgia da PUC-Rio. Por suas mãos já passaram o músico Herbert Vianna, o ator e diretor Paulo José, a atriz Malu Mader, o diretor de cinema Fábio Barreto e o diretor de televisão Estevão Ciavatta – marido da atriz Regina Casé, entre outros.
Instituto do Cérebro
Inaugurada em julho de 2013, a unidade é a primeira do país voltada exclusivamente para o tratamento neurocirúrgico de doenças do sistema nervoso central, como tumores, doenças vasculares e doença de Parkinson e utiliza técnicas inéditas na rede pública. A unidade conta com quatro centros cirúrgicos – dois deles com capacidade de realizar cirurgias neuronavegacionais, operação menos invasiva feita por computador -, nove consultórios, 40 leitos de UTI adulto e quatro leitos de UTI pediátrica, além de dois leitos para pacientes com epilepsia.
De agosto a dezembro de 2013, foram realizadas 357 cirurgias e 2.632 atendimentos ambulatoriais no instituto. Só em 2014, até o dia 10 janeiro, a equipe médica da unidade fez 27 cirurgias e 227 atendimentos ambulatoriais.
(Fonte: Subsecretaria de Comunicação do Estado do RJ)