Nasceu em 14 de julho de 1913, no Rio de Janeiro (RJ).
Filho de Gil Gomes de Goés e Ângela Roure Alípio de Goés.
Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual UFRJ) (1936). Doutor em Medicina e Livre Docente pela Universidade do Brasil (1944). Doutor em Farmácia e Bioquímica pela Faculdade Nacional de Farmácia, da Universidade do Brasil.
Na Universidade do Brasil (UFRJ), foi Regente dos cursos de Patologia Geral (1944) e Microbiologia (1951); Professor Titular de Medicina Preventiva, Social do Trabalho e Higiene (1970) e Professor Emérito (1971). Foi ainda Chefe do Departamento de Biologia e Higiene (1946), e dos Laboratórios de Clínica Propedêutica Médica (1939) e de Pesquisas da Cadeira de Microbiologia (1945).
Sub-Reitor de Ensino de Graduação e Pesquisa da UFRJ, Integrante da Comissão de Educação Médica da ABEM, Membro da Academia Brasileira de Ciências e Coordenador de projeto UNESCO/Academia Brasileira de Ciências sobre a evasão de talentos para o exterior (1969-1970). Fez parte da Organização Mundial de Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde e de várias outras organizações internacionais.
Membro de diversas sociedades científicas no Brasil e no exterior, entre elas a Sociedade Americana de Microbiologia, Associação Internacional de Microbiologistas, Sociedade Brasileira de Biologia e Associação Latino-Americana de Microbiologia.
Recebeu inúmeros títulos honoríficos, podendo-se destacar o de Comendador da Ordem do Rio Branco (1969), Medalha de Mérito Tamandaré (1961) e o Prêmio Alfred Jurzykowski, pela Academia Nacional de Medicina (1972).
Idealizador e criador do Instituto de Microbiologia da Universidade do Brasil (1946). Como Professor Catedrático de Microbiologia na Escola de Enfermagem Anna Nery e das faculdades de Farmácia e de Medicina, se empenhou em reunir as três equipes em um só local, para atender as três instituições com seus encargos que incluíam as aulas, alunos, atendimentos aos professores e organização geral. Em 1950, este local foi identificado como o prédio que antes abrigava os pacientes do Hospital Psiquiátrico (Pinel) na Urca, que após pequenos reparos, passou a ser chamado de Pavilhão da Microbiologia. Foi ali que os alunos das três faculdades passaram a assistir as aulas teóricas e práticas de Microbiologia.
Sob a coordenação do Prof. Paulo de Góes, a Microbiologia cresceu. O sucesso do ensino e da pesquisa efetuados no pavilhão chamou a atenção de outros professores e pesquisadores e logo a equipe da cátedra de Microbiologia da Faculdade de Odontologia se reuniu ao grupo crescente.
No início de 1951, visando a profissionalização nacional da Microbiologia, foi oferecido aos graduados que atuavam no âmbito das Ciências microbiológicas o primeiro Curso de Atualização e Revisão em Métodos de Microbiologia e Imunologia, curso este que foi mantido até 1992. Em 1963, o IM iniciou o ensino de Pós-graduação stricto-sensu, sendo a primeira instituição a conceder um título de Doutor no País.
O Acadêmico dedicou sua vida ao IM, atualmente uma instituição consolidada, com destaque nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito da Microbiologia. Em 1995, a direção da instituição, em concordância com todo o corpo docente, discente e de funcionários, resolveu homenagear a figura do Prof. Paulo, alterando o nome da instituição para Instituto de Microbiologia Paulo de Góes.
Na ocasião de candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Arboviroses no Brasil”.
Faleceu em 13 de novembro de 1982.
Número acadêmico: 488
Cadeira: 83 Vital Brazil Mineiro da Campanha
Membro: Titular
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 17/05/1973
Posse: 04/04/1974
Sob a presidência: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Saudado: Abdon Eloy Estellita Lins
Antecessor: Abdon Eloy Estellita Lins
Falecimento: 13/11/1982
Número acadêmico: 488
Cadeira: 83 Vital Brazil Mineiro da Campanha
Membro: Titular
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 17/05/1973
Posse: 04/04/1974
Sob a presidência: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Saudado: Abdon Eloy Estellita Lins
Antecessor: Abdon Eloy Estellita Lins
Falecimento: 13/11/1982
Nasceu em 14 de julho de 1913, no Rio de Janeiro (RJ).
Filho de Gil Gomes de Goés e Ângela Roure Alípio de Goés.
Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (atual UFRJ) (1936). Doutor em Medicina e Livre Docente pela Universidade do Brasil (1944). Doutor em Farmácia e Bioquímica pela Faculdade Nacional de Farmácia, da Universidade do Brasil.
Na Universidade do Brasil (UFRJ), foi Regente dos cursos de Patologia Geral (1944) e Microbiologia (1951); Professor Titular de Medicina Preventiva, Social do Trabalho e Higiene (1970) e Professor Emérito (1971). Foi ainda Chefe do Departamento de Biologia e Higiene (1946), e dos Laboratórios de Clínica Propedêutica Médica (1939) e de Pesquisas da Cadeira de Microbiologia (1945).
Sub-Reitor de Ensino de Graduação e Pesquisa da UFRJ, Integrante da Comissão de Educação Médica da ABEM, Membro da Academia Brasileira de Ciências e Coordenador de projeto UNESCO/Academia Brasileira de Ciências sobre a evasão de talentos para o exterior (1969-1970). Fez parte da Organização Mundial de Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde e de várias outras organizações internacionais.
Membro de diversas sociedades científicas no Brasil e no exterior, entre elas a Sociedade Americana de Microbiologia, Associação Internacional de Microbiologistas, Sociedade Brasileira de Biologia e Associação Latino-Americana de Microbiologia.
Recebeu inúmeros títulos honoríficos, podendo-se destacar o de Comendador da Ordem do Rio Branco (1969), Medalha de Mérito Tamandaré (1961) e o Prêmio Alfred Jurzykowski, pela Academia Nacional de Medicina (1972).
Idealizador e criador do Instituto de Microbiologia da Universidade do Brasil (1946). Como Professor Catedrático de Microbiologia na Escola de Enfermagem Anna Nery e das faculdades de Farmácia e de Medicina, se empenhou em reunir as três equipes em um só local, para atender as três instituições com seus encargos que incluíam as aulas, alunos, atendimentos aos professores e organização geral. Em 1950, este local foi identificado como o prédio que antes abrigava os pacientes do Hospital Psiquiátrico (Pinel) na Urca, que após pequenos reparos, passou a ser chamado de Pavilhão da Microbiologia. Foi ali que os alunos das três faculdades passaram a assistir as aulas teóricas e práticas de Microbiologia.
Sob a coordenação do Prof. Paulo de Góes, a Microbiologia cresceu. O sucesso do ensino e da pesquisa efetuados no pavilhão chamou a atenção de outros professores e pesquisadores e logo a equipe da cátedra de Microbiologia da Faculdade de Odontologia se reuniu ao grupo crescente.
No início de 1951, visando a profissionalização nacional da Microbiologia, foi oferecido aos graduados que atuavam no âmbito das Ciências microbiológicas o primeiro Curso de Atualização e Revisão em Métodos de Microbiologia e Imunologia, curso este que foi mantido até 1992. Em 1963, o IM iniciou o ensino de Pós-graduação stricto-sensu, sendo a primeira instituição a conceder um título de Doutor no País.
O Acadêmico dedicou sua vida ao IM, atualmente uma instituição consolidada, com destaque nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito da Microbiologia. Em 1995, a direção da instituição, em concordância com todo o corpo docente, discente e de funcionários, resolveu homenagear a figura do Prof. Paulo, alterando o nome da instituição para Instituto de Microbiologia Paulo de Góes.
Na ocasião de candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Arboviroses no Brasil”.
Faleceu em 13 de novembro de 1982.