Oscar Frederico de Souza, nascido a 6 de março de 1870, na cidade do Rio de Janeiro, era filho de João Baptista Alves de Souza e D. Delmira de Souza.
Fez seus estudos preparatórios no Colégio Pedro II e graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1892, defendendo tese de doutoramento intitulada “Embriogenia Geral dos Invertebrados”.
Foi Professor Substituto de Fisiologia e Terapêutica, e conquistou, mediante concurso, em 1896, o cargo de Professor Substituto da 2ª Secção da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1910 tornou-se Professor Catedrático de Fisiologia, se afastando da Cátedra apenas quando atingiu o limite de idade.
Era, também, Membro do Conselho Superior de Ensino.
Personalidade que se impôs não só no seio de sua classe como nos meios discentes, por ser excelente médico, renomado cientista e grande didata. Divulgou amplamente seus primorosos trabalhos científicos, destacando-se no desempenho de várias comissões e participando de diversos congressos, dentre os quais: Conferência de Higiene e Demografia de Berlim (1917), na qual foi delegado do Brasil ao lado de Oswaldo Cruz.
Foi condecorado pelo rei da Itália por haver sozinho combatido um surto epidêmico de febre amarela entre os tripulantes do navio Lombardia, da frota daquele país amigo, que se encontrava no Porto do Rio de Janeiro.
Foi Fundador da Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço, no sul do Estado de Minas Gerais, e Diretor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, além de Chefe da Clínica de Moléstias do Coração e dos Pulmões da mesma Policlínica.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1900, exerceu o cargo de Presidente da Secção de Ciências Naturais (1910-1912), Orador (1913-1915) e Presidente da Secção de Ciências Aplicadas à Medicina (1916-1925), sendo transferido para a classe de Eméritos, em 1933.
É o Patrono da Cadeira 99.
É autor de vários trabalhos, destacando-se “Os fatores da evolução” (1896), Alimentação dos europeus e trabalhadores indígenas nos países quentes” (1917), “Asma e arterioesclerose” (1917), “Lições de Clínica Terapêutica” (1918) e “Distrofia Gênito-glandular” (1918, em colaboração com o Professor Aloysio de Castro).
O Dr. Oscar Frederico de Souza faleceu a 6 de julho de 1941, aos 71 anos de idade, no Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 201
Cadeira: 99
Cadeira homenageado: 99
Membro: Emérito
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 27/09/1900
Posse: 04/10/1900
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Emerência: 01/01/1933
Falecimento: 06/07/1941
Número acadêmico: 201
Cadeira: 99
Cadeira homenageado: 99
Membro: Emérito
Secção: Ciencias aplicadas à Medicina
Eleição: 27/09/1900
Posse: 04/10/1900
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Emerência: 01/01/1933
Falecimento: 06/07/1941
Oscar Frederico de Souza, nascido a 6 de março de 1870, na cidade do Rio de Janeiro, era filho de João Baptista Alves de Souza e D. Delmira de Souza.
Fez seus estudos preparatórios no Colégio Pedro II e graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1892, defendendo tese de doutoramento intitulada “Embriogenia Geral dos Invertebrados”.
Foi Professor Substituto de Fisiologia e Terapêutica, e conquistou, mediante concurso, em 1896, o cargo de Professor Substituto da 2ª Secção da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1910 tornou-se Professor Catedrático de Fisiologia, se afastando da Cátedra apenas quando atingiu o limite de idade.
Era, também, Membro do Conselho Superior de Ensino.
Personalidade que se impôs não só no seio de sua classe como nos meios discentes, por ser excelente médico, renomado cientista e grande didata. Divulgou amplamente seus primorosos trabalhos científicos, destacando-se no desempenho de várias comissões e participando de diversos congressos, dentre os quais: Conferência de Higiene e Demografia de Berlim (1917), na qual foi delegado do Brasil ao lado de Oswaldo Cruz.
Foi condecorado pelo rei da Itália por haver sozinho combatido um surto epidêmico de febre amarela entre os tripulantes do navio Lombardia, da frota daquele país amigo, que se encontrava no Porto do Rio de Janeiro.
Foi Fundador da Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço, no sul do Estado de Minas Gerais, e Diretor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, além de Chefe da Clínica de Moléstias do Coração e dos Pulmões da mesma Policlínica.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1900, exerceu o cargo de Presidente da Secção de Ciências Naturais (1910-1912), Orador (1913-1915) e Presidente da Secção de Ciências Aplicadas à Medicina (1916-1925), sendo transferido para a classe de Eméritos, em 1933.
É o Patrono da Cadeira 99.
É autor de vários trabalhos, destacando-se “Os fatores da evolução” (1896), Alimentação dos europeus e trabalhadores indígenas nos países quentes” (1917), “Asma e arterioesclerose” (1917), “Lições de Clínica Terapêutica” (1918) e “Distrofia Gênito-glandular” (1918, em colaboração com o Professor Aloysio de Castro).
O Dr. Oscar Frederico de Souza faleceu a 6 de julho de 1941, aos 71 anos de idade, no Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Acad. Francisco Sampaio