Nasceu em 23 de agosto de 1898 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Filho de Luiz Antônio da Silva Campos e D. Carmelinda Quadros da Silva Campos.
Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1924 e posteriormente tornou-se doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia.
Candidatou-se à vaga de Membro Titular em 17 de novembro de 1960, apresentando a memória “Evolução do problema das relações entre alma e corpo: sua permanência nas investigações psicológicas e nevrológicas atuais”. Em sua cerimônia de posse realizada em 5 de outubro de 1961, foi saudado pelo Acadêmico Heitor Carpinteiro Peres.
Em sua atuação como docente destacam-se os seguintes cargos: Professor de Psicologia e lógica do Colégio Pedro II (1937); Professor de Psicologia do Curso Complementar da F.N.M (1937/1938); Professor de Psicologia da Escola de Enfermeiras Alfredo Pinto; Professor do Serviço Nacional de Doenças Mentais (1937/1938); Professor catedrático de Psicologia Educacional da antiga Universidade do Distrito Federal (1938/1939); Professor catedrático de Psicologia Educacional da Faculdade Nacional de Filosofia (1939/1944); Professor catedrático de Psicologia Social da Faculdade Nacional de Filosofia e de Psicologia Social da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, ambas na Universidade do Brasil.
Ocupou diversos cargos técnicos, como assistente de laboratório de Psicologia de Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro (1925-1930); Diretor do Instituto de Psicologia de Assistência e Psicopatas (1935-1937); Assistente honorário da Clínica Psiquiátrica da Faculdade Nacional de Medicina; Neuropsiquiatra do Serviço de Neuropsiquiatria da Secretaria de Saúde e Assistência (1933-1938); Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade do Brasil e Chefe do departamento de Filosofia da Faculdade Nacional de Filosofia.
Foi membro de conselhos e comissões examinadoras para magistério superior, sociedades e associações nacionais e internacionais, tais como Sociedade de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal; Sociedade Brasileira de Criminologia; Associação Brasileira de Medicina; Sociedade de Psicologia de São Paulo; International Phenomenological Society; American Psychological Association; Internacional Rorschach Society; e Société Française de Psychologie. Foi membro fundador do Sindicato Médico e da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes “Psicologia da Vida Afetiva” (1930); “Exame Psicológico de personalidade” (1940); “Fundamentos da análise científica da vida afetiva” (1940); “Diferença entre descrição e explicação no estudo da psicologia científica” (1953); e “A Ética através dos tempos” (1960)”.
Durante o período de 1945 a 1948, Nilton Campos submeteu a Tese “O Método Fenomenológico na Psicologia” para a concorrência da Cátedra de Psicologia na Faculdade Nacional de Filosofia. Este trabalho é considerado pioneiro no Brasil por abordar, de forma aprofundada, a conexão entre a filosofia fenomenológica e a prática da psicologia. As publicações deste imortal focam principalmente no debate sobre a ciência psicológica e seu objeto, consolidando sua reputação como uma autoridade na história e epistemologia da Psicologia brasileira.
Como tributo à Universidade do Brasil, atualmente Universidade Federal do Rio de Janeiro, nomeou o Pavilhão de Psiquiatria em homenagem ao Dr. Nilton Campos, que fica localizado na Avenida Pasteur, no Campus Praia Vermelha, no bairro da Urca.
Faleceu em 9 de setembro de 1963, na cidade do Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 446
Cadeira: 59 Raimundo Nina Rodrigues
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 15/06/1961
Posse: 05/10/1961
Sob a presidência: Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca
Saudado: Heitor Carpinteiro Péres
Antecessor: Antonio Fernandes da Costa Junior
Falecimento: 09/09/1963
Número acadêmico: 446
Cadeira: 59 Raimundo Nina Rodrigues
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 15/06/1961
Posse: 05/10/1961
Sob a presidência: Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca
Saudado: Heitor Carpinteiro Péres
Antecessor: Antonio Fernandes da Costa Junior
Falecimento: 09/09/1963
Nasceu em 23 de agosto de 1898 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Filho de Luiz Antônio da Silva Campos e D. Carmelinda Quadros da Silva Campos.
Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1924 e posteriormente tornou-se doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia.
Candidatou-se à vaga de Membro Titular em 17 de novembro de 1960, apresentando a memória “Evolução do problema das relações entre alma e corpo: sua permanência nas investigações psicológicas e nevrológicas atuais”. Em sua cerimônia de posse realizada em 5 de outubro de 1961, foi saudado pelo Acadêmico Heitor Carpinteiro Peres.
Em sua atuação como docente destacam-se os seguintes cargos: Professor de Psicologia e lógica do Colégio Pedro II (1937); Professor de Psicologia do Curso Complementar da F.N.M (1937/1938); Professor de Psicologia da Escola de Enfermeiras Alfredo Pinto; Professor do Serviço Nacional de Doenças Mentais (1937/1938); Professor catedrático de Psicologia Educacional da antiga Universidade do Distrito Federal (1938/1939); Professor catedrático de Psicologia Educacional da Faculdade Nacional de Filosofia (1939/1944); Professor catedrático de Psicologia Social da Faculdade Nacional de Filosofia e de Psicologia Social da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, ambas na Universidade do Brasil.
Ocupou diversos cargos técnicos, como assistente de laboratório de Psicologia de Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro (1925-1930); Diretor do Instituto de Psicologia de Assistência e Psicopatas (1935-1937); Assistente honorário da Clínica Psiquiátrica da Faculdade Nacional de Medicina; Neuropsiquiatra do Serviço de Neuropsiquiatria da Secretaria de Saúde e Assistência (1933-1938); Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade do Brasil e Chefe do departamento de Filosofia da Faculdade Nacional de Filosofia.
Foi membro de conselhos e comissões examinadoras para magistério superior, sociedades e associações nacionais e internacionais, tais como Sociedade de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal; Sociedade Brasileira de Criminologia; Associação Brasileira de Medicina; Sociedade de Psicologia de São Paulo; International Phenomenological Society; American Psychological Association; Internacional Rorschach Society; e Société Française de Psychologie. Foi membro fundador do Sindicato Médico e da Sociedade Brasileira de Psicologia.
Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes “Psicologia da Vida Afetiva” (1930); “Exame Psicológico de personalidade” (1940); “Fundamentos da análise científica da vida afetiva” (1940); “Diferença entre descrição e explicação no estudo da psicologia científica” (1953); e “A Ética através dos tempos” (1960)”.
Durante o período de 1945 a 1948, Nilton Campos submeteu a Tese “O Método Fenomenológico na Psicologia” para a concorrência da Cátedra de Psicologia na Faculdade Nacional de Filosofia. Este trabalho é considerado pioneiro no Brasil por abordar, de forma aprofundada, a conexão entre a filosofia fenomenológica e a prática da psicologia. As publicações deste imortal focam principalmente no debate sobre a ciência psicológica e seu objeto, consolidando sua reputação como uma autoridade na história e epistemologia da Psicologia brasileira.
Como tributo à Universidade do Brasil, atualmente Universidade Federal do Rio de Janeiro, nomeou o Pavilhão de Psiquiatria em homenagem ao Dr. Nilton Campos, que fica localizado na Avenida Pasteur, no Campus Praia Vermelha, no bairro da Urca.
Faleceu em 9 de setembro de 1963, na cidade do Rio de Janeiro.