Manuel de Valladão Pimentel, primeiro e único Barão de Petrópolis, nasceu em 4 de março de 1812, em Cachoeiras de Macacu (RJ) e faleceu em Paquetá (RJ), em 30 de novembro de 1882. Era filho de um modesto emigrante português agricultor e de Ana Francisca do Amaral. Casou-se com Inês de Valadão Pimentel.
Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro apresentando tese de doutoramento sobre a origem natureza e o desenvolvimento dos tubérculos pulmonares. Foi Professor da mesma instituição de ensino, além de Diretor, no período entre 1839 e 1842.
Recebeu o título de Barão, Comendador da Imperial Ordem de Cristo e Oficial da Imperial Ordem da Rosa.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1832, apresentando Memória intitulada “Observações sobre um caso de perfuração ulcerosa de uma das válvulas sigmoides e da origem da aorta no ponto correspondente, com derramamento na cavidade do pericárdio”.
Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1840 até a sua morte.
Foi um dos maiores clínicos e um dos mais importantes professores do seu tempo, tendo durante a vida elevado o exercício da medicina e a função de mestre. Sua obra escrita foi pequena em relação ao muito que poderia ter legado de sua experiência médica, como figura exponencial da medicina brasileira.
Por outro lado, sua influência foi absoluta sobre os seus discípulos. Teve como dileto discípulo e sucessor, João Vicente de Torres Homem. Valladão era amigo do pai de João Vicente, Joaquim Vicente de Torres Homem, que foi professor de clínica médica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e presidente da então Academia Imperial de Medicina.
João Vicente começou as relações com o mestre Valladão em 1857, quando cursava o quinto ano médico, e com quem começou a trabalhar em 1858 na Enfermaria de Nossa Senhora da Conceição, então a cargo do eminente professor Valladão. João Vicente de Torres Homem, em sua extensa obra, tem sempre que contar alguma coisa das opiniões do Barão de Petrópolis, seu mestre, quer tratando de patologia, de técnica diagnóstica ou de terapêutica.
Melhor que seus escritos, atesta o valor do Barão de Petrópolis, o fato dele ter conseguido ser a maior influência sentida por João Vicente de Torres Homem, que foi uma das mais vigorosas e completas formações intelectuais da cultura brasileira.
O Barão de Petrópolis faleceu em Paquetá, Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1882.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 28
Cadeira: 06
Cadeira homenageado: 06
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 26/05/1832
Posse: 26/05/1832
Sob a presidência: José Francisco Xavier Sigaud
Falecimento: 30/11/1882
Número acadêmico: 28
Cadeira: 06
Cadeira homenageado: 06
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 26/05/1832
Posse: 26/05/1832
Sob a presidência: José Francisco Xavier Sigaud
Falecimento: 30/11/1882
Manuel de Valladão Pimentel, primeiro e único Barão de Petrópolis, nasceu em 4 de março de 1812, em Cachoeiras de Macacu (RJ) e faleceu em Paquetá (RJ), em 30 de novembro de 1882. Era filho de um modesto emigrante português agricultor e de Ana Francisca do Amaral. Casou-se com Inês de Valadão Pimentel.
Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro apresentando tese de doutoramento sobre a origem natureza e o desenvolvimento dos tubérculos pulmonares. Foi Professor da mesma instituição de ensino, além de Diretor, no período entre 1839 e 1842.
Recebeu o título de Barão, Comendador da Imperial Ordem de Cristo e Oficial da Imperial Ordem da Rosa.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1832, apresentando Memória intitulada “Observações sobre um caso de perfuração ulcerosa de uma das válvulas sigmoides e da origem da aorta no ponto correspondente, com derramamento na cavidade do pericárdio”.
Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1840 até a sua morte.
Foi um dos maiores clínicos e um dos mais importantes professores do seu tempo, tendo durante a vida elevado o exercício da medicina e a função de mestre. Sua obra escrita foi pequena em relação ao muito que poderia ter legado de sua experiência médica, como figura exponencial da medicina brasileira.
Por outro lado, sua influência foi absoluta sobre os seus discípulos. Teve como dileto discípulo e sucessor, João Vicente de Torres Homem. Valladão era amigo do pai de João Vicente, Joaquim Vicente de Torres Homem, que foi professor de clínica médica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e presidente da então Academia Imperial de Medicina.
João Vicente começou as relações com o mestre Valladão em 1857, quando cursava o quinto ano médico, e com quem começou a trabalhar em 1858 na Enfermaria de Nossa Senhora da Conceição, então a cargo do eminente professor Valladão. João Vicente de Torres Homem, em sua extensa obra, tem sempre que contar alguma coisa das opiniões do Barão de Petrópolis, seu mestre, quer tratando de patologia, de técnica diagnóstica ou de terapêutica.
Melhor que seus escritos, atesta o valor do Barão de Petrópolis, o fato dele ter conseguido ser a maior influência sentida por João Vicente de Torres Homem, que foi uma das mais vigorosas e completas formações intelectuais da cultura brasileira.
O Barão de Petrópolis faleceu em Paquetá, Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1882.
Acad. Francisco Sampaio