O Dr. José Lourenço de Magalhães nasceu na cidade de Estância, em Sergipe, no dia 11 de setembro de 1831. Era filho de Romão Lourenço de Magalhães e Antônia Isabel Fernandes.
Formou-se Doutor pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1856, defendendo a tese de doutoramento “Como reconhecermos que o cadáver, que se nos apresenta, pertence a um indivíduo que morreu afogado?”.
Especializou-se na França e na Alemanha, onde aprofundou seus conhecimentos em oftalmologia. Realizou seguidas viagens a Europa e, graças aos seus estudos sobre a lepra, tornou-se bastante conhecido no Brasil e no exterior.
Durante a epidemia de cólera, em 1863, desempenhou um relevante serviço, pelo qual recebeu reconhecimento posterior. Eleito Membro Titular da Academia Imperial de Medicina, o Dr. Lourenço foi empossado no dia 21 de abril de 1885 e tornou-se presidente em 1895.
Ele foi Membro Titular da Academia Imperial de Medicina em 21 de abril de 1885. Ocupou vários cargos da Diretoria e, em 1902, passou a Membro Correspondente desta Instituição.
Trabalhou como oftalmologista em Estância, Laranjeiras, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. O Dr. Lourenço foi Sócio correspondente da Sociedade Médica de Emulação de Paris e correspondente de importante periódico de oftalmologia editado em Paris e escreveu uma importante obra sobre beribéri, sobre impaludismo e assuntos oftalmológicos do século XIX. Foi também Diretor do Hospital Colônia de Guapira para leprosos.
Foi delegado de saúde em Estância e delegado de polícia, bem como tenente coronel chefe do Estado Maior do Comando Superior da Guarda Nacional.
Foi deputado provincial (1862-1869) e presidente da Sociedade Fraternidade Sergipana (Bahia).
No início da década de 1890, o médico José Lourenço de Magalhães, ferrenho anti-contagionista que defendia a curabilidade da lepra e que, desde 1878, vinha utilizando uma terapêutica própria no tratamento dos leprosos. Com uma farta produção científica, onde defendia de forma fervorosa suas teorias e combatia o paradigma bacteriológico, José Lourenço de Magalhães publica, em 1882, o livro “A morféia no Brasil” e, em 1885, “A curabilidade da Morféia”. Nestes trabalhos Magalhães, além de defender a curabilidade da lepra, propõe um novo método terapêutico que não divulgava por considerá-lo anticientífico. Fiel aos princípios formadores do saber médico que rejeitava teoria vagas e abstratas, Lourenço de Magalhães defende seu método, argumentando que não confiava exclusivamente na terapêutica, mas sobretudo na higiene.
Faleceu na cidade de São Paulo, em 23 de novembro de 1905.
Número acadêmico: 139
Membro: Titular
Eleição: 21/04/1885
Posse: 21/04/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 23/11/1905
Número acadêmico: 139
Membro: Titular
Eleição: 21/04/1885
Posse: 21/04/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 23/11/1905
O Dr. José Lourenço de Magalhães nasceu na cidade de Estância, em Sergipe, no dia 11 de setembro de 1831. Era filho de Romão Lourenço de Magalhães e Antônia Isabel Fernandes.
Formou-se Doutor pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1856, defendendo a tese de doutoramento “Como reconhecermos que o cadáver, que se nos apresenta, pertence a um indivíduo que morreu afogado?”.
Especializou-se na França e na Alemanha, onde aprofundou seus conhecimentos em oftalmologia. Realizou seguidas viagens a Europa e, graças aos seus estudos sobre a lepra, tornou-se bastante conhecido no Brasil e no exterior.
Durante a epidemia de cólera, em 1863, desempenhou um relevante serviço, pelo qual recebeu reconhecimento posterior. Eleito Membro Titular da Academia Imperial de Medicina, o Dr. Lourenço foi empossado no dia 21 de abril de 1885 e tornou-se presidente em 1895.
Ele foi Membro Titular da Academia Imperial de Medicina em 21 de abril de 1885. Ocupou vários cargos da Diretoria e, em 1902, passou a Membro Correspondente desta Instituição.
Trabalhou como oftalmologista em Estância, Laranjeiras, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. O Dr. Lourenço foi Sócio correspondente da Sociedade Médica de Emulação de Paris e correspondente de importante periódico de oftalmologia editado em Paris e escreveu uma importante obra sobre beribéri, sobre impaludismo e assuntos oftalmológicos do século XIX. Foi também Diretor do Hospital Colônia de Guapira para leprosos.
Foi delegado de saúde em Estância e delegado de polícia, bem como tenente coronel chefe do Estado Maior do Comando Superior da Guarda Nacional.
Foi deputado provincial (1862-1869) e presidente da Sociedade Fraternidade Sergipana (Bahia).
No início da década de 1890, o médico José Lourenço de Magalhães, ferrenho anti-contagionista que defendia a curabilidade da lepra e que, desde 1878, vinha utilizando uma terapêutica própria no tratamento dos leprosos. Com uma farta produção científica, onde defendia de forma fervorosa suas teorias e combatia o paradigma bacteriológico, José Lourenço de Magalhães publica, em 1882, o livro “A morféia no Brasil” e, em 1885, “A curabilidade da Morféia”. Nestes trabalhos Magalhães, além de defender a curabilidade da lepra, propõe um novo método terapêutico que não divulgava por considerá-lo anticientífico. Fiel aos princípios formadores do saber médico que rejeitava teoria vagas e abstratas, Lourenço de Magalhães defende seu método, argumentando que não confiava exclusivamente na terapêutica, mas sobretudo na higiene.
Faleceu na cidade de São Paulo, em 23 de novembro de 1905.