Nasceu em 24 de janeiro de 1924, em Vitória (ES).
Filho de Aristeu Borges de Aguiar e D. Nair Barbosa de Aguiar. Constituíam família das mais altamente acatadas na comunidade capixaba. Seu pai era um jovem advogado de muito sucesso profissional e devido ao alto conceito do qual desfrutava, foi inexoravelmente recrutado para o mais alto posto da hierarquia estatal, o de governador, aliás, o mais novo governador já eleito.
Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1947. Desde cedo se interessou pelo aprimoramento e pesquisa em cadeiras básicas como biofísica, sob a orientação de Carlos Chagas e seus colaboradores, e Microbiologia, sob a tutela de Paulo de Góes. Sob o brilho da inteligência e cultura de Luiz Capriglione fez o seu aprendizado básico em Clínica Médica, trabalhando em seguida com Magalhães Gomes.
Foi precursor no estudo clínico das doenças renais como especialista. Criou a primeira “Seção de Patologia Renal” do Serviço Universitário, na 5° Cadeira de Clínica Médica da Faculdade, no Hospital Geral da Santa Casa. Foi Docente-Livre, Professor Assistente e Professor Adjunto da UFRJ e Chefe de Serviço no Hospital da Santa Casa de Misericórdia.
Ministrou mais de uma centena de cursos no país e no exterior, presidiu e integrou inúmeras bancas examinadoras, participou com trabalhos em cerca de quarenta congressos médicos nacionais e estrangeiros, além de ter sido membro de várias sociedades e agremiações. Autor de mais de trinta trabalhos publicados.
Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, tendo influenciado uma grande gama de Nefrologistas no Rio de Janeiro, e o primeiro editor do Jornal Brasileiro de Nefrologia, revista da instituição, veiculada pela primeira vez em maio de 1979.
Em sua carreira, podem-se destacar suas contribuições ao tratamento conservador nos casos de pacientes urêmicos; da reposição osmolar, nos portadores de pielonefrite crônica (assunto investigado por ele no serviço de Paulo F. Albuquerque na década de 50); do componente da indução medicamentosa na uropatia úrica; da postulação original do conceito de glomerulonefrite mesanginal, ressaltando o papel do mesângio na patologia glomerular e mudando o conceito clássico da glomerulonefrite lobular; da síndrome nefrítica na Schistossomose Mansonica.
O Acadêmico se dedicava também, paralelamente, à prática esportiva, onde tornou-se nadador de competição e exímio velejador, além de dominar várias outras atividades.
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Pressão arterial, hipertensão arterial, doença arterial hipertensiva: um conceito”.
Faleceu em 1988.
Número acadêmico: 493
Cadeira: 12 Pedro de Almeida Magalhães
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 08/04/1976
Posse: 10/08/1976
Sob a presidência: Edgard Magalhães Gomes
Saudado: Edmundo Vasconcellos
Antecessor: Edgard Magalhães Gomes
Falecimento: 26/02/1988
Número acadêmico: 493
Cadeira: 12 Pedro de Almeida Magalhães
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 08/04/1976
Posse: 10/08/1976
Sob a presidência: Edgard Magalhães Gomes
Saudado: Edmundo Vasconcellos
Antecessor: Edgard Magalhães Gomes
Falecimento: 26/02/1988
Nasceu em 24 de janeiro de 1924, em Vitória (ES).
Filho de Aristeu Borges de Aguiar e D. Nair Barbosa de Aguiar. Constituíam família das mais altamente acatadas na comunidade capixaba. Seu pai era um jovem advogado de muito sucesso profissional e devido ao alto conceito do qual desfrutava, foi inexoravelmente recrutado para o mais alto posto da hierarquia estatal, o de governador, aliás, o mais novo governador já eleito.
Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1947. Desde cedo se interessou pelo aprimoramento e pesquisa em cadeiras básicas como biofísica, sob a orientação de Carlos Chagas e seus colaboradores, e Microbiologia, sob a tutela de Paulo de Góes. Sob o brilho da inteligência e cultura de Luiz Capriglione fez o seu aprendizado básico em Clínica Médica, trabalhando em seguida com Magalhães Gomes.
Foi precursor no estudo clínico das doenças renais como especialista. Criou a primeira “Seção de Patologia Renal” do Serviço Universitário, na 5° Cadeira de Clínica Médica da Faculdade, no Hospital Geral da Santa Casa. Foi Docente-Livre, Professor Assistente e Professor Adjunto da UFRJ e Chefe de Serviço no Hospital da Santa Casa de Misericórdia.
Ministrou mais de uma centena de cursos no país e no exterior, presidiu e integrou inúmeras bancas examinadoras, participou com trabalhos em cerca de quarenta congressos médicos nacionais e estrangeiros, além de ter sido membro de várias sociedades e agremiações. Autor de mais de trinta trabalhos publicados.
Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, tendo influenciado uma grande gama de Nefrologistas no Rio de Janeiro, e o primeiro editor do Jornal Brasileiro de Nefrologia, revista da instituição, veiculada pela primeira vez em maio de 1979.
Em sua carreira, podem-se destacar suas contribuições ao tratamento conservador nos casos de pacientes urêmicos; da reposição osmolar, nos portadores de pielonefrite crônica (assunto investigado por ele no serviço de Paulo F. Albuquerque na década de 50); do componente da indução medicamentosa na uropatia úrica; da postulação original do conceito de glomerulonefrite mesanginal, ressaltando o papel do mesângio na patologia glomerular e mudando o conceito clássico da glomerulonefrite lobular; da síndrome nefrítica na Schistossomose Mansonica.
O Acadêmico se dedicava também, paralelamente, à prática esportiva, onde tornou-se nadador de competição e exímio velejador, além de dominar várias outras atividades.
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Pressão arterial, hipertensão arterial, doença arterial hipertensiva: um conceito”.
Faleceu em 1988.