Nascido a 18 de novembro de 1900, em Nova Friburgo (RJ). Filho de José Grey e D. Brazília de Moraes Grey. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1924, defendendo tese de doutoramento intitulada “Nefrites Hematúricas”.
Professor de Técnica Operatória pela Faculdade Nacional de Medicina, foi também Docente de Clínica Urológica. Trabalhou com o Prof. Jorge de Gouvêa, tendo sido chefe de Cirurgia do Hospital Moncorvo Filho. Foi Chefe do Serviço de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, dirigindo a enfermaria São Miguel. Chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital da Pequena Cruzada. Cirurgião da Casa de Saúde São Jorge desde sua fundação em 1935.
No exterior, em 1926, Grey desenvolveu intensa atividade na Faculdade de Medicina de Paris, bem como em Viena (Serviço do Prof. Tandler).
“Tumores Malignos da Tiroide” foi sua tese de concurso para livre-docente à Cátedra de Técnica Operatória da Faculdade Fluminense de Medicina. Em 1947, quando concorreu à Cátedra de Técnica Operatória da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, o assunto de seu trabalho foi “A Próstato-Vesiculectomia Radical Alta Extra-Vesical”.
A inteligência, a energia e mesmo a combatividade de Jorge Grey, durante longos anos, mantiveram o padrão de conduta várias vezes pioneira, que seus seguros pendores técnicos e sua longa experiência consagravam e do que sua variada bibliografia é apenas um reflexo. Transmitiu, sempre, esta mensagem a seus companheiros e alunos, nos serviços que dirigiu. Trouxe ao Rio de Janeiro grandes expressões da cirurgia americana e europeia.
Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Societé Internationale de Chirurgie, do International College of Surgeons, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia e Nutrição, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia, Membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia. Assistente Estrangeiro nos serviços dos Professores Legreu, Gregoire e Gosset, em Paris.
Na ocasião de sua posse na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Aspectos Abdominais de Lesões Retro-Peritoniais”. Na instituição, desempenhou a função de Orador (1945-1946; 1946-1947).
Seus discípulos, por ocasião de sua aposentadoria prestaram ao eminente cirurgião justas homenagens, em reconhecimento à sua valiosa contribuição ao ensino médico, aos seus altos méritos de professor e suas excelsas qualidades pessoais.
Faleceu a 11 de janeiro de 1971 na cidade onde exerceu por longos anos toda sua profícua atividade profissional. Seus restos mortais foram velados no Salão Nobre da Academia Nacional de Medicina, onde, à saída, recebeu homenagem do Acadêmico Peregrino Júnior.
Número acadêmico: 387
Cadeira: 30 Jorge Soares de Gouvêa
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 20/07/1944
Posse: 16/11/1944
Sob a presidência: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima
Saudado: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Antecessor: João Pereira de Camargo
Falecimento: 11/01/1971
Número acadêmico: 387
Cadeira: 30 Jorge Soares de Gouvêa
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 20/07/1944
Posse: 16/11/1944
Sob a presidência: Antonio Austregésilo Rodrigues Lima
Saudado: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Antecessor: João Pereira de Camargo
Falecimento: 11/01/1971
Nascido a 18 de novembro de 1900, em Nova Friburgo (RJ). Filho de José Grey e D. Brazília de Moraes Grey. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1924, defendendo tese de doutoramento intitulada “Nefrites Hematúricas”.
Professor de Técnica Operatória pela Faculdade Nacional de Medicina, foi também Docente de Clínica Urológica. Trabalhou com o Prof. Jorge de Gouvêa, tendo sido chefe de Cirurgia do Hospital Moncorvo Filho. Foi Chefe do Serviço de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, dirigindo a enfermaria São Miguel. Chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital da Pequena Cruzada. Cirurgião da Casa de Saúde São Jorge desde sua fundação em 1935.
No exterior, em 1926, Grey desenvolveu intensa atividade na Faculdade de Medicina de Paris, bem como em Viena (Serviço do Prof. Tandler).
“Tumores Malignos da Tiroide” foi sua tese de concurso para livre-docente à Cátedra de Técnica Operatória da Faculdade Fluminense de Medicina. Em 1947, quando concorreu à Cátedra de Técnica Operatória da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, o assunto de seu trabalho foi “A Próstato-Vesiculectomia Radical Alta Extra-Vesical”.
A inteligência, a energia e mesmo a combatividade de Jorge Grey, durante longos anos, mantiveram o padrão de conduta várias vezes pioneira, que seus seguros pendores técnicos e sua longa experiência consagravam e do que sua variada bibliografia é apenas um reflexo. Transmitiu, sempre, esta mensagem a seus companheiros e alunos, nos serviços que dirigiu. Trouxe ao Rio de Janeiro grandes expressões da cirurgia americana e europeia.
Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Societé Internationale de Chirurgie, do International College of Surgeons, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia e Nutrição, Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Urologia, Membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia. Assistente Estrangeiro nos serviços dos Professores Legreu, Gregoire e Gosset, em Paris.
Na ocasião de sua posse na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Aspectos Abdominais de Lesões Retro-Peritoniais”. Na instituição, desempenhou a função de Orador (1945-1946; 1946-1947).
Seus discípulos, por ocasião de sua aposentadoria prestaram ao eminente cirurgião justas homenagens, em reconhecimento à sua valiosa contribuição ao ensino médico, aos seus altos méritos de professor e suas excelsas qualidades pessoais.
Faleceu a 11 de janeiro de 1971 na cidade onde exerceu por longos anos toda sua profícua atividade profissional. Seus restos mortais foram velados no Salão Nobre da Academia Nacional de Medicina, onde, à saída, recebeu homenagem do Acadêmico Peregrino Júnior.