João Pizarro Gabizo

Nascido em 20 de outubro de 1845, na cidade do Rio de Janeiro, filho do General Antônio Fernandes Pizarro Gabizo e de Dona Jesuina Torres Gabizo.

Fez o curso de humanidades no Colégio Victorio e no Mosteiro de São Bento e graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (atual UFRJ), em 5 de dezembro de 1867, após defesa da tese intitulada “Do prolapso do cordão como causa da distocia”.

O Dr. João Pizarro Gabizo cursava o 5º ano quando foi declarada a Guerra do Paraguai, para onde seguiu como 2º cirurgião da Armada, recebendo do governo imperial, ao regressar, a Imperial Ordem da Rosa. Dessa época, até fins de 1879 exerceu no Rio de Janeiro a clínica geral.

Era defensor da Higiene Escolar e Educação Física, e afirmava, em conferência de 27 de fevereiro de 1876 “Eu vou me ocupar da higiene escolar, isto é, da aplicação sábia e metódica dos meios que a ciência aconselha, a fim de promover e garantir nas escolas a educação física da infância”. Para Gabizo, o alvo da higiene era escolar, uma vez que a ignorância corrompia não só ao homem como a toda uma sociedade.

Em 1880, partiu para a Europa em viagem de estudos, tendo seguido para Viena, na Áustria, onde permaneceu por um espaço de quase dois anos. Matriculou-se no curso de Dermato-sifilografia e Laringologia a cargo do Prof. Schrötter, acompanhando também o serviço do Prof. Politzer. Foi, porém, à Dermato-sifilografia que se dedicou com mais afinco e grande entusiasmo, tornando-se, mais tarde, autoridade incontestável em tais assuntos.

Em 1883, quando se fez a reforma das Faculdades de Medicina, foi criada a cadeira de “Clínica de Moléstias Cutâneas e Sifilíticas”, para qual Gabizo foi nomeado o primeiro Professor, por decreto de 14 de abril de 1883. Em 1894 foi nomeado pelo governo de Marechal Floriano, Vice-Diretor da Faculdade de Medicina, cargo que ocupou por pouco tempo.

Em 1890, foi indicado para presidir o Comitê Brasileiro da “Societé Internationale de Phophylaxie Sanitaire et Morale”.

Em 1896, foi convidado pela Irmandade do S. S. da Candelária para desempenhar as funções de Diretor Clínico do Hospital dos Lázaros, nelas se mantendo até a data de seu falecimento.

Com a fundação da Universidade Popular Livre, em 1902, chamou atenção pela primeira vez, nas suas conferências, contra o perigo das doenças venéreas, e a inutilidade da regulamentação da prostituição e a falsa virtude de considerar a sífilis como doença vergonhosa.

O Dr. João Pizarro Gabizo foi eleito Membro Honorário da Academia Nacional de Medicina na sessão do dia 3 de novembro de 1903.

É o Patrono da Cadeira 44.

Faleceu no Rio de Janeiro, a 16 de maio de 1904.

A Travessa de São Salvador era o principal acesso ao “Hyppódromo Nacional”, fundado em 1889, no local da atual Praça Afonso Pena, na Tijuca, Rio de Janeiro. Durante anos, esse trecho ficou popularmente conhecido como a Travessa do Hipódromo.

No início do século XX, a Travessa de São Salvador passou a se chamar rua Professor Gabizo em homenagem à João Pizarro Gabizo, de acordo com o decreto municipal nº 1.165, de 31 de outubro de 1917.

Acad. Francisco Sampaio

Informações do Honorário

Cadeira homenageado: 44

Eleição: 03/11/1903

Indicação: Joaquim Pinto Portella

Secção (patrono): Medicina

Classificação: Nacional

Falecimento: 16/05/1904

Informações do Honorário

Cadeira homenageado: 44

Eleição: 03/11/1903

Indicação: Joaquim Pinto Portella

Secção (patrono): Medicina

Classificação: Nacional

Falecimento: 16/05/1904

Nascido em 20 de outubro de 1845, na cidade do Rio de Janeiro, filho do General Antônio Fernandes Pizarro Gabizo e de Dona Jesuina Torres Gabizo.

Fez o curso de humanidades no Colégio Victorio e no Mosteiro de São Bento e graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (atual UFRJ), em 5 de dezembro de 1867, após defesa da tese intitulada “Do prolapso do cordão como causa da distocia”.

O Dr. João Pizarro Gabizo cursava o 5º ano quando foi declarada a Guerra do Paraguai, para onde seguiu como 2º cirurgião da Armada, recebendo do governo imperial, ao regressar, a Imperial Ordem da Rosa. Dessa época, até fins de 1879 exerceu no Rio de Janeiro a clínica geral.

Era defensor da Higiene Escolar e Educação Física, e afirmava, em conferência de 27 de fevereiro de 1876 “Eu vou me ocupar da higiene escolar, isto é, da aplicação sábia e metódica dos meios que a ciência aconselha, a fim de promover e garantir nas escolas a educação física da infância”. Para Gabizo, o alvo da higiene era escolar, uma vez que a ignorância corrompia não só ao homem como a toda uma sociedade.

Em 1880, partiu para a Europa em viagem de estudos, tendo seguido para Viena, na Áustria, onde permaneceu por um espaço de quase dois anos. Matriculou-se no curso de Dermato-sifilografia e Laringologia a cargo do Prof. Schrötter, acompanhando também o serviço do Prof. Politzer. Foi, porém, à Dermato-sifilografia que se dedicou com mais afinco e grande entusiasmo, tornando-se, mais tarde, autoridade incontestável em tais assuntos.

Em 1883, quando se fez a reforma das Faculdades de Medicina, foi criada a cadeira de “Clínica de Moléstias Cutâneas e Sifilíticas”, para qual Gabizo foi nomeado o primeiro Professor, por decreto de 14 de abril de 1883. Em 1894 foi nomeado pelo governo de Marechal Floriano, Vice-Diretor da Faculdade de Medicina, cargo que ocupou por pouco tempo.

Em 1890, foi indicado para presidir o Comitê Brasileiro da “Societé Internationale de Phophylaxie Sanitaire et Morale”.

Em 1896, foi convidado pela Irmandade do S. S. da Candelária para desempenhar as funções de Diretor Clínico do Hospital dos Lázaros, nelas se mantendo até a data de seu falecimento.

Com a fundação da Universidade Popular Livre, em 1902, chamou atenção pela primeira vez, nas suas conferências, contra o perigo das doenças venéreas, e a inutilidade da regulamentação da prostituição e a falsa virtude de considerar a sífilis como doença vergonhosa.

O Dr. João Pizarro Gabizo foi eleito Membro Honorário da Academia Nacional de Medicina na sessão do dia 3 de novembro de 1903.

É o Patrono da Cadeira 44.

Faleceu no Rio de Janeiro, a 16 de maio de 1904.

A Travessa de São Salvador era o principal acesso ao “Hyppódromo Nacional”, fundado em 1889, no local da atual Praça Afonso Pena, na Tijuca, Rio de Janeiro. Durante anos, esse trecho ficou popularmente conhecido como a Travessa do Hipódromo.

No início do século XX, a Travessa de São Salvador passou a se chamar rua Professor Gabizo em homenagem à João Pizarro Gabizo, de acordo com o decreto municipal nº 1.165, de 31 de outubro de 1917.

Acad. Francisco Sampaio

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