Nasceu em 15 de janeiro de 1875, na cidade do Rio de Janeiro. Neto de médicos ilustres como avô materno, Acad. Manoel de Valladão Pimentel (Barão de Petrópolis), professor catedrático e diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; o avô paterno, Acad. Domingos Marinho de Azevedo Americano, professor da Faculdade de Medicina. Filho de João Marinho de Azevedo, clínico renomado durante o Império e de D. Maria Francisca Valadão Marinho de Azevedo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1897, defendendo a tese intitulada “De trepanação da apófise mastoide nos casos de otite média”.
Ainda como estudante de graduação, publicou “Um caso de gangrena de marcha rápida na febre amarela”, trabalho incluído pelo Acad. Miguel Couto na Enciclopédia Nothnagel.
Por motivos de saúde, foi obrigado a viajar para a Europa, onde permaneceu de 1905 a 1908, fixando residência na Alemanha, e buscou aprimorar os seus conhecimentos em Otorrinolaringologia nos hospitais de Berlim e Viena.
Ao voltar ao Brasil, atuou no Hospital de Crianças José Carlos Rodrigues ao lado do Acad. Fernandes Figueiras (1909-1915). Através de concurso, tornou-se professor substituto, em 1915, e em 1918, professor catedrático de Clínica Otorrinolaringológica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1920, com a memória intitulada “Tratamento Cirúrgico das Sinusites Frontais”. Tornou-se Membro Emérito em 1945.
Em 1922, foi nomeado Chefe de Serviço do Hospital São Francisco de Assis, para onde se transferiu o Serviço Universitário de Otorrinolaringologia, por ele organizado e aparelhado.
Nomeado Presidente da Assistência Hospitalar do Brasil, em 1929, viajou para os Estados Unidos da América para conhecer o trabalho desenvolvido e chegou à conclusão de que grandes benefícios adviriam ao ensino da medicina e à prática da enfermagem se fosse possível a integração do Hospital e da Faculdade de Medicina.
Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Sociedade de Otorrinolaringologia do Estado do Rio de Janeiro, em 1937.
Faleceu em 12 de fevereiro de 1956, na cidade do Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 289
Cadeira: 29 Daniel de Oliveira Barros d’Almeida
Membro: Emérito
Secção: Cirurgia
Eleição: 18/11/1920
Posse: 21/07/1921
Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto
Saudado: Henrique Dias Duque Estrada
Emerência: 11/10/1945
Antecessor: Daniel de Oliveira Barros d’Almeida
Falecimento: 12/02/1956
Número acadêmico: 289
Cadeira: 29 Daniel de Oliveira Barros d’Almeida
Membro: Emérito
Secção: Cirurgia
Eleição: 18/11/1920
Posse: 21/07/1921
Sob a presidência: Miguel de Oliveira Couto
Saudado: Henrique Dias Duque Estrada
Emerência: 11/10/1945
Antecessor: Daniel de Oliveira Barros d’Almeida
Falecimento: 12/02/1956
Nasceu em 15 de janeiro de 1875, na cidade do Rio de Janeiro. Neto de médicos ilustres como avô materno, Acad. Manoel de Valladão Pimentel (Barão de Petrópolis), professor catedrático e diretor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; o avô paterno, Acad. Domingos Marinho de Azevedo Americano, professor da Faculdade de Medicina. Filho de João Marinho de Azevedo, clínico renomado durante o Império e de D. Maria Francisca Valadão Marinho de Azevedo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1897, defendendo a tese intitulada “De trepanação da apófise mastoide nos casos de otite média”.
Ainda como estudante de graduação, publicou “Um caso de gangrena de marcha rápida na febre amarela”, trabalho incluído pelo Acad. Miguel Couto na Enciclopédia Nothnagel.
Por motivos de saúde, foi obrigado a viajar para a Europa, onde permaneceu de 1905 a 1908, fixando residência na Alemanha, e buscou aprimorar os seus conhecimentos em Otorrinolaringologia nos hospitais de Berlim e Viena.
Ao voltar ao Brasil, atuou no Hospital de Crianças José Carlos Rodrigues ao lado do Acad. Fernandes Figueiras (1909-1915). Através de concurso, tornou-se professor substituto, em 1915, e em 1918, professor catedrático de Clínica Otorrinolaringológica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1920, com a memória intitulada “Tratamento Cirúrgico das Sinusites Frontais”. Tornou-se Membro Emérito em 1945.
Em 1922, foi nomeado Chefe de Serviço do Hospital São Francisco de Assis, para onde se transferiu o Serviço Universitário de Otorrinolaringologia, por ele organizado e aparelhado.
Nomeado Presidente da Assistência Hospitalar do Brasil, em 1929, viajou para os Estados Unidos da América para conhecer o trabalho desenvolvido e chegou à conclusão de que grandes benefícios adviriam ao ensino da medicina e à prática da enfermagem se fosse possível a integração do Hospital e da Faculdade de Medicina.
Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Sociedade de Otorrinolaringologia do Estado do Rio de Janeiro, em 1937.
Faleceu em 12 de fevereiro de 1956, na cidade do Rio de Janeiro.