Nascido a 27 de junho de 1871, em Magé (RJ) e faleceu a 27 de agosto de 1951, no Rio de Janeiro. Era filho de Luiz Dias Duque Estrada e de D. Joaquina Caminha da Veiga.
Bacharel em Ciências e Letras pelo Colégio Pedro II, graduou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro (Faculdade Nacional de Medicina e atual UFRJ), em 29 de janeiro de 1898, apresentando a tese intitulada “Tratamento do pé torto varus equinos congênito na infância”.
O Dr. Henrique Dias Duque Estrada foi, durante muitos anos, assistente do Prof. Miguel Couto, na célebre 7ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, ao lado de Oswaldo de Oliveira e Aloysio de Castro. Foi Livre-Docente da cadeira de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Sua cultura ímpar e imensa prática médica o autorizavam a ambicionar uma Cátedra na Faculdade de Medicina, mas sua timidez, seu temperamento humilde e nervoso, não o ajudavam. Com grande mágoa para o Mestre Miguel Couto, desistiu desse sonho.
Henrique Dias deixou publicados vários trabalhos sobre temas diversos de Clínica Médica, destacando-se: “Poliorominite”, “Astasia-abasia”, “Tetania”, “Pneumotorax artificial”, “Diagnóstico funcional do coração”, “Neurotabes periférica”, “Lues da veias e dos linfáticos”, “O fígado da uncinariose”, “Punção do baço no diagnóstico da malária” e muitos outros que abrangem a patologia cardíaca, respiratória, digestiva e neurovegetativa.
Como dicionarista, em colaboração com Dr. Alex Hauer, editou o Dicionário Alemão-Português de Termos Médicos. Este dicionário foi publicado em 1911, contendo 237 páginas, acrescidas de várias indicações sobre Universidades na Alemanha, revistas médicas alemãs e estações balneárias e climáticas mais citadas na literatura alemã.
Na Academia Nacional de Medicina, foi 2º Secretário nos períodos de: 1913-1914; 1914-1915; 1915-1916.
Para o livro que a Academia Nacional de Medicina publicou, por ocasião do centenário do ensino médico no Brasil, Henrique Dias Duque Estrada escreveu um minucioso estudo sobre a bibliografia da hematologia do beribéri.
Faleceu a 27 de agosto de 1951, no Rio de Janeiro.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 243
Cadeira: 08 João Vicente Torres Homem (Barão de Torres Homem)
Cadeira homenageado: 04
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 22/09/1904
Posse: 22/09/1904
Sob a presidência: Joaquim Pinto Portella
Emerência: 19/10/1933
Falecimento: 27/08/1951
Número acadêmico: 243
Cadeira: 08 João Vicente Torres Homem (Barão de Torres Homem)
Cadeira homenageado: 04
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 22/09/1904
Posse: 22/09/1904
Sob a presidência: Joaquim Pinto Portella
Emerência: 19/10/1933
Falecimento: 27/08/1951
Nascido a 27 de junho de 1871, em Magé (RJ) e faleceu a 27 de agosto de 1951, no Rio de Janeiro. Era filho de Luiz Dias Duque Estrada e de D. Joaquina Caminha da Veiga.
Bacharel em Ciências e Letras pelo Colégio Pedro II, graduou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro (Faculdade Nacional de Medicina e atual UFRJ), em 29 de janeiro de 1898, apresentando a tese intitulada “Tratamento do pé torto varus equinos congênito na infância”.
O Dr. Henrique Dias Duque Estrada foi, durante muitos anos, assistente do Prof. Miguel Couto, na célebre 7ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, ao lado de Oswaldo de Oliveira e Aloysio de Castro. Foi Livre-Docente da cadeira de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Sua cultura ímpar e imensa prática médica o autorizavam a ambicionar uma Cátedra na Faculdade de Medicina, mas sua timidez, seu temperamento humilde e nervoso, não o ajudavam. Com grande mágoa para o Mestre Miguel Couto, desistiu desse sonho.
Henrique Dias deixou publicados vários trabalhos sobre temas diversos de Clínica Médica, destacando-se: “Poliorominite”, “Astasia-abasia”, “Tetania”, “Pneumotorax artificial”, “Diagnóstico funcional do coração”, “Neurotabes periférica”, “Lues da veias e dos linfáticos”, “O fígado da uncinariose”, “Punção do baço no diagnóstico da malária” e muitos outros que abrangem a patologia cardíaca, respiratória, digestiva e neurovegetativa.
Como dicionarista, em colaboração com Dr. Alex Hauer, editou o Dicionário Alemão-Português de Termos Médicos. Este dicionário foi publicado em 1911, contendo 237 páginas, acrescidas de várias indicações sobre Universidades na Alemanha, revistas médicas alemãs e estações balneárias e climáticas mais citadas na literatura alemã.
Na Academia Nacional de Medicina, foi 2º Secretário nos períodos de: 1913-1914; 1914-1915; 1915-1916.
Para o livro que a Academia Nacional de Medicina publicou, por ocasião do centenário do ensino médico no Brasil, Henrique Dias Duque Estrada escreveu um minucioso estudo sobre a bibliografia da hematologia do beribéri.
Faleceu a 27 de agosto de 1951, no Rio de Janeiro.
Acad. Francisco Sampaio