Nasceu em 8 de fevereiro de 1864, na Fazenda da Cachoeira, no Município de Santa Maria Madalena, no Estado do Rio de Janeiro. Filho de Francisco de Paula Fajardo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1888, defendendo a tese intitulada “O Hipnotismo”, abordando matéria até então desacreditada e fortemente combatida. Era a primeira vez, no Brasil, que o assunto merecia estudo científico. O trabalho de Francisco Fajardo obteve aprovação com distinção. Na verdade, desde estudante se dedicava aos estudos e pesquisas sobre os fenômenos da mente, que o levaram ao conhecimento do hipnotismo. Foi grande amigo de Dr. Érico Coelho, e com este passou a investigar os fatos mesméricos e as manifestações mediúnicas.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1893, apresentando a memória sobre “O Micróbio da Malária”.
Ainda no ano de 1893, mesmo não sendo médico do Hospital São Sebastião, contou com o apoio do amigo e diretor da instituição, Acad. Carlos Seidl, e assim organizou o laboratório de bacteriologia na instituição, possibilitando assim que as pesquisas fossem feitas com mais precisão e mantendo-se verdadeiras em sua essência.
A Ciência de Mesmer, era ainda desacreditada e fortemente combatida, principalmente nos meios acadêmicos, e encontrou em Francisco Fajardo um grande lutador e um valoroso experimentador. É aquele que pela primeira vez, no Brasil, apresentou uma tese sobre matéria tão controvertida e combatida. “O Hipnotismo”, é realmente um marco de imenso valor para os estudos hipnológicos no Brasil e mais tarde ampliado em “Tratado de Hipnotismo” (1896) despertou interesse pela hipnoterapia e antecipou-se aos estudos modernos da físico-psiquiatria.
Publicou também diversos trabalhos que testemunham seu interesse pela pesquisa em laboratório, inclusive diagnóstico e prognóstico das moléstias internas pelo exame químico, microscópico e bacteriológico junto do doente. Mas essa vocação acabou sendo relegada a segundo plano, por força das precárias condições que o país oferecia à sua realização enquanto carreira profissional estável, material e culturalmente valorizada.
Faleceu em 6 de novembro de 1906, no Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 162
Membro: Titular
Eleição: 20/04/1893
Posse: 20/04/1893
Sob a presidência: João Baptista de Lacerda
Falecimento: 06/11/1906
Número acadêmico: 162
Membro: Titular
Eleição: 20/04/1893
Posse: 20/04/1893
Sob a presidência: João Baptista de Lacerda
Falecimento: 06/11/1906
Nasceu em 8 de fevereiro de 1864, na Fazenda da Cachoeira, no Município de Santa Maria Madalena, no Estado do Rio de Janeiro. Filho de Francisco de Paula Fajardo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1888, defendendo a tese intitulada “O Hipnotismo”, abordando matéria até então desacreditada e fortemente combatida. Era a primeira vez, no Brasil, que o assunto merecia estudo científico. O trabalho de Francisco Fajardo obteve aprovação com distinção. Na verdade, desde estudante se dedicava aos estudos e pesquisas sobre os fenômenos da mente, que o levaram ao conhecimento do hipnotismo. Foi grande amigo de Dr. Érico Coelho, e com este passou a investigar os fatos mesméricos e as manifestações mediúnicas.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1893, apresentando a memória sobre “O Micróbio da Malária”.
Ainda no ano de 1893, mesmo não sendo médico do Hospital São Sebastião, contou com o apoio do amigo e diretor da instituição, Acad. Carlos Seidl, e assim organizou o laboratório de bacteriologia na instituição, possibilitando assim que as pesquisas fossem feitas com mais precisão e mantendo-se verdadeiras em sua essência.
A Ciência de Mesmer, era ainda desacreditada e fortemente combatida, principalmente nos meios acadêmicos, e encontrou em Francisco Fajardo um grande lutador e um valoroso experimentador. É aquele que pela primeira vez, no Brasil, apresentou uma tese sobre matéria tão controvertida e combatida. “O Hipnotismo”, é realmente um marco de imenso valor para os estudos hipnológicos no Brasil e mais tarde ampliado em “Tratado de Hipnotismo” (1896) despertou interesse pela hipnoterapia e antecipou-se aos estudos modernos da físico-psiquiatria.
Publicou também diversos trabalhos que testemunham seu interesse pela pesquisa em laboratório, inclusive diagnóstico e prognóstico das moléstias internas pelo exame químico, microscópico e bacteriológico junto do doente. Mas essa vocação acabou sendo relegada a segundo plano, por força das precárias condições que o país oferecia à sua realização enquanto carreira profissional estável, material e culturalmente valorizada.
Faleceu em 6 de novembro de 1906, no Rio de Janeiro.