Nasceu em Itatinga (SP), em 13 de maio de 1904.
Graduou-se em medicina pela Faculdade da Praia Vermelha (1929).
Atuou como Interno do Hospital de Pronto-Socorro, Adjunto da Santa Casa, Assistente e Chefe da 3° Enfermaria do Hospital São Francisco de Assis (1930-1938). Chefe de Serviço no Hospital Universitário Gafrée Guinle até 1969.
Foi repórter de “A Noite”, cronista de “A Manhã” e diretor da “Gazeta de Notícias”.
Na Escola de Medicina e Cirurgia, chegou a Cátedra Clínica Médica (1932 a 1969). Obteve a Federação da escola (1957) e, incorporou o Hospital Universitário Gaffreé Guinle (1963), onde atuou como diretor até 1969. Diretor de Faculdade (1958/1964) tornou-se professor Emérito. Aposentado, fundou as Faculdades de Medicina de Vassouras e Nova Iguaçu, da qual foi Diretor.
No setor público, iniciou como Diretor Médico da Caixa dos Operários Estivadores (1934), sendo nomeado Consultor Médico do IAPI (1938) e Consultor Médico da Previdência Social (1942), cargo que exerceu até 1975, havendo obtido inclusão da assistência médica nos ex IAPIs. Criou o SAMDU, serviço de alto relevo social durante três décadas.
Representou o Brasil em conferências internacionais. Foi presidente nos Conclaves na Nicarágua e em São Domingos, relator, orador oficial (México, Colômbia) e participante ativo. Por quatro anos presidiu reeleita, a Comissão Interamericana de Medicina Social com sede em Washington. Foi credor antigo e quedo do trabalhador brasileiro. Memorável sua defesa do conceito de “segurança” em vez de “seguridade” social, alicerçado em belo argumento filológico. O volume elaborado pela Fiocruz (1989) o inclui entre os pilares da Previdência Social Nacional.
Atuou como Secretário de Educação e Cultura do Rio de Janeiro, administrador, pedagogo e político.
Criou a Escola Normal Carmela Dutra e as feiras-do-livro.
Em sua carreira como Clinico atendeu aos Presidentes Getúlio Vargas e Eurico Dutra.
Recebeu a homenagem do Ministro da Saúde de “Ordem do Mérito Médico”, em 18 de outubro de 2005.
Vencedor do Prêmio Azevedo Sodré (1932) e do Prêmio Alfred Jurzykowsky (1989).
Foi responsável pelas três belíssimas pinturas que ornam o Salão nobre Austregésilo, no 7º pavimento da sede da Academia Nacional de Medicina.
Em homenagem ao seu centenário, comemorado ainda em vida, o acadêmico teve seu busto entronizado no saguão.
Em 20 de outubro de 2006, o logradouro público situado dos fundos dos prédios de número 35 a 275 da Avenida General Justo, contornando o Estacionamento do Ministério Público até o Hotel Íbis, localizado na Avenida Marechal Câmara n°280, no Município do Rio de Janeiro, recebeu o nome do acadêmico.
Faleceu em 22 de março de 2006.
Número acadêmico: 418
Cadeira: 17 Carlos Pinto Seidl
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 21/06/1956
Posse: 04/10/1956
Sob a presidência: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Saudado: Hamilton de Lacerda Nogueira
Emerência: 24/11/1989
Antecessor: Miguel Ozório de Almeida
Falecimento: 22/03/2006
Número acadêmico: 418
Cadeira: 17 Carlos Pinto Seidl
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 21/06/1956
Posse: 04/10/1956
Sob a presidência: Deolindo Augusto de Nunes Couto
Saudado: Hamilton de Lacerda Nogueira
Emerência: 24/11/1989
Antecessor: Miguel Ozório de Almeida
Falecimento: 22/03/2006
Nasceu em Itatinga (SP), em 13 de maio de 1904.
Graduou-se em medicina pela Faculdade da Praia Vermelha (1929).
Atuou como Interno do Hospital de Pronto-Socorro, Adjunto da Santa Casa, Assistente e Chefe da 3° Enfermaria do Hospital São Francisco de Assis (1930-1938). Chefe de Serviço no Hospital Universitário Gafrée Guinle até 1969.
Foi repórter de “A Noite”, cronista de “A Manhã” e diretor da “Gazeta de Notícias”.
Na Escola de Medicina e Cirurgia, chegou a Cátedra Clínica Médica (1932 a 1969). Obteve a Federação da escola (1957) e, incorporou o Hospital Universitário Gaffreé Guinle (1963), onde atuou como diretor até 1969. Diretor de Faculdade (1958/1964) tornou-se professor Emérito. Aposentado, fundou as Faculdades de Medicina de Vassouras e Nova Iguaçu, da qual foi Diretor.
No setor público, iniciou como Diretor Médico da Caixa dos Operários Estivadores (1934), sendo nomeado Consultor Médico do IAPI (1938) e Consultor Médico da Previdência Social (1942), cargo que exerceu até 1975, havendo obtido inclusão da assistência médica nos ex IAPIs. Criou o SAMDU, serviço de alto relevo social durante três décadas.
Representou o Brasil em conferências internacionais. Foi presidente nos Conclaves na Nicarágua e em São Domingos, relator, orador oficial (México, Colômbia) e participante ativo. Por quatro anos presidiu reeleita, a Comissão Interamericana de Medicina Social com sede em Washington. Foi credor antigo e quedo do trabalhador brasileiro. Memorável sua defesa do conceito de “segurança” em vez de “seguridade” social, alicerçado em belo argumento filológico. O volume elaborado pela Fiocruz (1989) o inclui entre os pilares da Previdência Social Nacional.
Atuou como Secretário de Educação e Cultura do Rio de Janeiro, administrador, pedagogo e político.
Criou a Escola Normal Carmela Dutra e as feiras-do-livro.
Em sua carreira como Clinico atendeu aos Presidentes Getúlio Vargas e Eurico Dutra.
Recebeu a homenagem do Ministro da Saúde de “Ordem do Mérito Médico”, em 18 de outubro de 2005.
Vencedor do Prêmio Azevedo Sodré (1932) e do Prêmio Alfred Jurzykowsky (1989).
Foi responsável pelas três belíssimas pinturas que ornam o Salão nobre Austregésilo, no 7º pavimento da sede da Academia Nacional de Medicina.
Em homenagem ao seu centenário, comemorado ainda em vida, o acadêmico teve seu busto entronizado no saguão.
Em 20 de outubro de 2006, o logradouro público situado dos fundos dos prédios de número 35 a 275 da Avenida General Justo, contornando o Estacionamento do Ministério Público até o Hotel Íbis, localizado na Avenida Marechal Câmara n°280, no Município do Rio de Janeiro, recebeu o nome do acadêmico.
Faleceu em 22 de março de 2006.