Nasceu em 8 de junho de 1838, no Rio de Janeiro. Filho de Antônio Francisco e de D. Francisca Rosa de Jesus Ferraz.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1866, defendendo a tese intitulada “Leite, sua composição, conservação, falsificação e meios de reconhece-lo”.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1865, apresentando a memória intitulada “Os vômitos incoercíveis durante a prenhez serão a causa para a provocação do aborto”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu os cargos de Redator dos Anais de 1868 a 1873 e de 1879 a 1881, também atuou como Vice-Presidente da Secção de Cirurgia de 1889 a 1890 e Presidente da mesma Secção em 1890 a 1893.
Foi um dos primeiros médicos brasileiros a se pronunciaram abolicionistas em 1880. Tornou-se vereador municipal, lutava pela abolição da escravatura a fim de combater as doenças e a higienização do povo como um todo.
Destacou-se como um especialista embalsamador que dispunha de um processo essencial de pesquisa de ingredientes utilizados nas técnicas químicas iniciais. Ele praticou o seu processo em muitos corpos de outros ilustres, cuidava deles, os fotografava e periodicamente abria os sepulcros que os encerravam, dando-lhes novos cuidados.
Desde cedo dedicou-se aos estudos e experiências em busca de um processo de embalsamamento perfeito. Chegou a embalsamar de forma perfeita muitos fetos que lhes eram fornecidos pela notável parteira Madame Durocher.
Foi um dos sócios fundadores do antigo Jockey Club e atuou como presidente desta instituição de 1899 a 1903. Contribuiu para o Jockey administrando com sucesso uma das maiores crises econômicas da entidade. Em sua homenagem, foi esculpido um busto que fica exposto no Jardim do Hipódromo da Gávea.
Faleceu em 8 de novembro de 1907.
Número acadêmico: 102
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/08/1865
Posse: 25/09/1865
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Saudado: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 08/11/1907
Número acadêmico: 102
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/08/1865
Posse: 25/09/1865
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Saudado: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 08/11/1907
Nasceu em 8 de junho de 1838, no Rio de Janeiro. Filho de Antônio Francisco e de D. Francisca Rosa de Jesus Ferraz.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1866, defendendo a tese intitulada “Leite, sua composição, conservação, falsificação e meios de reconhece-lo”.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1865, apresentando a memória intitulada “Os vômitos incoercíveis durante a prenhez serão a causa para a provocação do aborto”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu os cargos de Redator dos Anais de 1868 a 1873 e de 1879 a 1881, também atuou como Vice-Presidente da Secção de Cirurgia de 1889 a 1890 e Presidente da mesma Secção em 1890 a 1893.
Foi um dos primeiros médicos brasileiros a se pronunciaram abolicionistas em 1880. Tornou-se vereador municipal, lutava pela abolição da escravatura a fim de combater as doenças e a higienização do povo como um todo.
Destacou-se como um especialista embalsamador que dispunha de um processo essencial de pesquisa de ingredientes utilizados nas técnicas químicas iniciais. Ele praticou o seu processo em muitos corpos de outros ilustres, cuidava deles, os fotografava e periodicamente abria os sepulcros que os encerravam, dando-lhes novos cuidados.
Desde cedo dedicou-se aos estudos e experiências em busca de um processo de embalsamamento perfeito. Chegou a embalsamar de forma perfeita muitos fetos que lhes eram fornecidos pela notável parteira Madame Durocher.
Foi um dos sócios fundadores do antigo Jockey Club e atuou como presidente desta instituição de 1899 a 1903. Contribuiu para o Jockey administrando com sucesso uma das maiores crises econômicas da entidade. Em sua homenagem, foi esculpido um busto que fica exposto no Jardim do Hipódromo da Gávea.
Faleceu em 8 de novembro de 1907.