Nasceu em 23 de janeiro de 1927, em Juazeiro do Norte (CE).
Filho do Dr. João Vitorino, Médico, e Dona Branca Vitorino Aboim.
Realizou o Curso Médico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo sido monitor das cadeiras de Anatomia, Histologia e Interno de Clínica Cirúrgica. Na Faculdade, criou o Centro Acadêmico de Cultura Médica, Setor Científico do Diretório Acadêmico. Nesta fase, escreveu um trabalho sobre “Gangrena gasosa pós injeção” que foi apresentado no primeiro debate de Estudantes de Medicina do Rio de Janeiro.
Graduou-se em 1950. No ano de 1951, ingressou por concurso no quadro de Médicos do Corpo de Saúde da Marinha do Brasil, obtendo a aprovação em primeiro lugar, serviço no qual, após brilhante carreira, atingiu o posto de Vice-Almirante, a mais alta patente que pode um médico alcançar.
Em 1955, dirigiu a Divisão de Saúde da Base Naval de Salvador, onde criou o serviço de Cirurgia Experimental, destinado à pesquisa da formação hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. Posteriormente, ocupou a chefia da Clínica Cirúrgica e a Vice-Diretoria (Interino) do Hospital Naval de Salvador. Em 1957, dirigiu a Clínica Cirúrgica do Hospital Naval Nossa Senhora da Glória – Rio de Janeiro.
Representou o Serviço de Saúde da Marinha do Brasil em congressos e conferências, no país e no estrangeiro.
Em 1980 assumiu a direção do Hospital Naval Marcílio Dias no Rio de Janeiro, onde criou a Escola de Saúde e o Instituto de Pesquisas, que o transformou em um dos centros mais avançados da medicina brasileira.
Professor Titular do Instituto de Pós Graduação Médica Carlos Chagas (Cadeira de Cirurgia Geral e Técnica Operatória e Cirurgia Experimental); Membro Titular da Academia Brasileira de Medicina Militar; Professor Adjunto de Técnica Operatória da escola Médica da Fundação Souza Marques; Membro Titular do Colégio Mundial de Cirurgiões do Aparelho Digestivo; Membro Titular do Colégio Americano de Cirurgiões Militar; Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro.
Publicou no Brasil e no Estrangeiro: 81 trabalhos; 02 livros; 03 teses; 06 manuais em colaboração com colegas do Corpo de Saúde da Marinha, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de janeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da UNIRIO e da Fundação Souza Marques. Nestas publicações os aspectos de Cirurgia, Ensino, Pesquisa, Experimentação, Administração Hospitalar e Medicina Operativa foram temas dominantes.
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Isquemia Hepática – Contribuição Experimental à Cirurgia do Fígado”.
Faleceu em 22 de junho de 2020.
Número acadêmico: 533
Cadeira: 35 José Thompson Motta
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 28/07/1983
Posse: 23/09/1983
Sob a presidência: Aloysio de Salles Fonseca
Saudado: Fernando João Baptista Coelho Pompeu
Antecessor: Cícero Bastos Monteiro
Falecimento: 22/06/2020
Número acadêmico: 533
Cadeira: 35 José Thompson Motta
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 28/07/1983
Posse: 23/09/1983
Sob a presidência: Aloysio de Salles Fonseca
Saudado: Fernando João Baptista Coelho Pompeu
Antecessor: Cícero Bastos Monteiro
Falecimento: 22/06/2020
Nasceu em 23 de janeiro de 1927, em Juazeiro do Norte (CE).
Filho do Dr. João Vitorino, Médico, e Dona Branca Vitorino Aboim.
Realizou o Curso Médico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo sido monitor das cadeiras de Anatomia, Histologia e Interno de Clínica Cirúrgica. Na Faculdade, criou o Centro Acadêmico de Cultura Médica, Setor Científico do Diretório Acadêmico. Nesta fase, escreveu um trabalho sobre “Gangrena gasosa pós injeção” que foi apresentado no primeiro debate de Estudantes de Medicina do Rio de Janeiro.
Graduou-se em 1950. No ano de 1951, ingressou por concurso no quadro de Médicos do Corpo de Saúde da Marinha do Brasil, obtendo a aprovação em primeiro lugar, serviço no qual, após brilhante carreira, atingiu o posto de Vice-Almirante, a mais alta patente que pode um médico alcançar.
Em 1955, dirigiu a Divisão de Saúde da Base Naval de Salvador, onde criou o serviço de Cirurgia Experimental, destinado à pesquisa da formação hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. Posteriormente, ocupou a chefia da Clínica Cirúrgica e a Vice-Diretoria (Interino) do Hospital Naval de Salvador. Em 1957, dirigiu a Clínica Cirúrgica do Hospital Naval Nossa Senhora da Glória – Rio de Janeiro.
Representou o Serviço de Saúde da Marinha do Brasil em congressos e conferências, no país e no estrangeiro.
Em 1980 assumiu a direção do Hospital Naval Marcílio Dias no Rio de Janeiro, onde criou a Escola de Saúde e o Instituto de Pesquisas, que o transformou em um dos centros mais avançados da medicina brasileira.
Professor Titular do Instituto de Pós Graduação Médica Carlos Chagas (Cadeira de Cirurgia Geral e Técnica Operatória e Cirurgia Experimental); Membro Titular da Academia Brasileira de Medicina Militar; Professor Adjunto de Técnica Operatória da escola Médica da Fundação Souza Marques; Membro Titular do Colégio Mundial de Cirurgiões do Aparelho Digestivo; Membro Titular do Colégio Americano de Cirurgiões Militar; Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro.
Publicou no Brasil e no Estrangeiro: 81 trabalhos; 02 livros; 03 teses; 06 manuais em colaboração com colegas do Corpo de Saúde da Marinha, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de janeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da UNIRIO e da Fundação Souza Marques. Nestas publicações os aspectos de Cirurgia, Ensino, Pesquisa, Experimentação, Administração Hospitalar e Medicina Operativa foram temas dominantes.
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Isquemia Hepática – Contribuição Experimental à Cirurgia do Fígado”.
Faleceu em 22 de junho de 2020.