Nasceu em 15 de julho de 1851, em Vila do Brejo dos Anapurus, no Estado do Maranhão. Filho de Luiz de Almeida Martins e D. Justina Teixeira de Almeida.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1875, defendendo a tese “O Valor dos Investimentos Termonéticos no Diagnóstico, Prognóstico e Tratamento das Pirexias que reinam no Rio de Janeiro”.
Ainda estudante de medicina, escreveu o trabalho “Piogenia” no qual foi apresentado à Academia Imperial de Medicina e com essa memória foi eleito Membro Titular em 1876. Durante o período em que esteve na instituição exerceu os cargos de Bibliotecário (1885-1886), Vice-Presidente (1889-1890) e Presidente da Secção de Medicina (1890-1891).
Na excelente secção “Nossos Clássicos”, organizada pelo Prof. Pedro Nava na revista Brasil-Médico, escreveu capítulo sobre “Anomalias ou Lesões Congênitas do Coração”, tirado do “Tratado das Moléstias do Coração e dos Grossos Vasos Arteriais”. Neste trabalho, Dr. Martins Costa demonstra seus profundos conhecimentos da semiologia, patologia e clínica das afecções cárdio-arteriais.
Publicou também “A Malária e suas Diversas Modalidades Clínicas” que constituiu um trabalho de valor, destacando-se pela perenidade e valor duradouro, os dois capítulos versando a história da malária e sua distribuição geográfica nas várias províncias do império do Brasil.
Fundou junto com os demais colegas, a Policlínica Geral do Rio de Janeiro em 1881 e no ano seguinte passou a chefiar o Serviço de Moléstias do Sistema Nervoso. Através de concurso, conquistou em 1882 a 2ª Cadeira de Clínica Médica, da Faculdade Nacional de Medicina.
Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e pode-se afirmar que sua carreira está intimamente ligada à história da nossa malariologia, de nossa neurologia e nossa cardiologia.
Faleceu em 2 de abril de 1891, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 118
Cadeira: 06 Manuel de Valladão Pimentel (Barão de Petrópolis)
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 07/08/1876
Posse: 07/08/1876
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 02/04/1891
Número acadêmico: 118
Cadeira: 06 Manuel de Valladão Pimentel (Barão de Petrópolis)
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 07/08/1876
Posse: 07/08/1876
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 02/04/1891
Nasceu em 15 de julho de 1851, em Vila do Brejo dos Anapurus, no Estado do Maranhão. Filho de Luiz de Almeida Martins e D. Justina Teixeira de Almeida.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1875, defendendo a tese “O Valor dos Investimentos Termonéticos no Diagnóstico, Prognóstico e Tratamento das Pirexias que reinam no Rio de Janeiro”.
Ainda estudante de medicina, escreveu o trabalho “Piogenia” no qual foi apresentado à Academia Imperial de Medicina e com essa memória foi eleito Membro Titular em 1876. Durante o período em que esteve na instituição exerceu os cargos de Bibliotecário (1885-1886), Vice-Presidente (1889-1890) e Presidente da Secção de Medicina (1890-1891).
Na excelente secção “Nossos Clássicos”, organizada pelo Prof. Pedro Nava na revista Brasil-Médico, escreveu capítulo sobre “Anomalias ou Lesões Congênitas do Coração”, tirado do “Tratado das Moléstias do Coração e dos Grossos Vasos Arteriais”. Neste trabalho, Dr. Martins Costa demonstra seus profundos conhecimentos da semiologia, patologia e clínica das afecções cárdio-arteriais.
Publicou também “A Malária e suas Diversas Modalidades Clínicas” que constituiu um trabalho de valor, destacando-se pela perenidade e valor duradouro, os dois capítulos versando a história da malária e sua distribuição geográfica nas várias províncias do império do Brasil.
Fundou junto com os demais colegas, a Policlínica Geral do Rio de Janeiro em 1881 e no ano seguinte passou a chefiar o Serviço de Moléstias do Sistema Nervoso. Através de concurso, conquistou em 1882 a 2ª Cadeira de Clínica Médica, da Faculdade Nacional de Medicina.
Foi um dos fundadores da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e pode-se afirmar que sua carreira está intimamente ligada à história da nossa malariologia, de nossa neurologia e nossa cardiologia.
Faleceu em 2 de abril de 1891, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.