Os Anais da Academia Nacional de Medicina tiveram como seu idealizador o acadêmico-fundador e ex-presidente José Francisco Xavier Sigaud, que em 1831, na então Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, publicou o primeiro título da série da ANM “Semanário de Saúde Pública”, cuja finalidade era divulgar as atividades sociais, culturais, científicas e administrativas da instituição.
Desde a sua fundação, a Academia participa da produção do conhecimento médico brasileiro, atuando como órgão de consulta do governo sobre questões de saúde e educação médica. Tradicionalmente, ela reúne acadêmicos, convidados e o público interessado todas as quintas-feiras, para a discussão de assuntos pertinentes, que são registrados em atas e publicados no periódico Anais da ANM.
Os Anais da ANM, durante toda a sua trajetória, que inclui mudanças de títulos, registrou trabalhos que contribuíram para do progresso da medicina no país. Vale destacar, o pronunciamento do acadêmico Carlos Chagas, na conferência de 26 de novembro de 1910, onde apresentou sua descoberta, a “Nova entidade mórbida do homem”, descrevendo aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da “Doença de Chagas”.
A periodicidade dos Anais é trimestral podendo incluir números especiais. O conselho editorial tem como missão manter o alto nível das matérias, inclusive convidando, para este fim, autores e comentadores que sejam referenciais no assunto tratado.
Tendo conhecimento da velocidade do fluxo de informações e, ao mesmo tempo, a necessidade de manter um padrão adequado à produção científica das Academias Brasileiras, a Academia se propõe a publicar os Anais da ANM também em meio digital, para o mais fácil acesso de seu corpo de membros titulares, eméritos, honorários, correspondentes nacionais e estrangeiros, e da comunidade acadêmica e do público em geral.
Editor-Chefe
Acadêmico José Galvão-Alves
Coeditores
Acadêmico Arno von Ristow
Acadêmico Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro