Nasceu em 28 de setembro de 1854, em Santa Isabel do Paraguaçú, no Estado da Bahia. Filho de Joaquim Manoel Rodrigues Lima e de D. Rita Sofia Gomes Lima.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1875, defendendo a tese intitulada “Haverá semelhança entre a septicemia, a infecção purulenta e a febre puerperal?”. Após a formatura, viajou para a Europa para aperfeiçoar seus estudos.
De volta ao Brasil, elegeu-se a deputado provincial na Bahia. Em 1881, foi eleito deputado geral e assumiu sua cadeira na Assembleia Geral, no Rio de Janeiro. Apoiou o gabinete liberal de Manuel Pinto de Sousa Dantas e encerrou seu mandato em 1884. Ainda durante o Império, defendeu a causa abolicionista.
Depois da proclamação da República em 1889, aderiu ao novo regime. Em 1894 foi eleito deputado federal pela Bahia e em maio assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro.
Em 1896 conseguiu sua transferência como professor da Faculdade de Medicina da Bahia para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi reeleito em 1897 e em 1900, e nesse último ano participou do 4º Congresso Médico Nacional, realizado durante a comemoração do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil.
Durante o evento, foi concebida a ideia da construção de uma maternidade escola na cidade do Rio de Janeiro. Além de Antônio Rodrigues Lima, contribuíram para a concretização desse projeto os médicos Werneck de Almeida, Gonçalves Penas, Vieira Souto e Azevedo Júnior.
No parlamento, liderou uma campanha para que o Congresso Nacional ajudasse financeiramente o projeto, o que resultou na compra da sua futura sede, na rua das Laranjeiras, em 1901.
Em 1903 conseguiu mais um mandato como deputado federal e, no ano seguinte, foi considerado o fundador e nomeado primeiro diretor da Maternidade Escola do Rio de Janeiro, que posteriormente seria incorporada à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em dezembro de 1905 concluiu seu mandato, ao final da legislatura.
Voltou a ser eleito deputado federal pelo estado da Bahia em 1909, o mesmo ocorrendo em 1912, 1915 e 1917. Permaneceu na Câmara dos Deputados até dezembro de 1920, quando concluiu seu último mandato. Durante sua vida parlamentar legislou sobre higiene pública e fez parte das comissões de Instrução e Saúde Pública.
Faleceu em 29 de agosto de 1923.
Número acadêmico: 216
Cadeira: 76 Joaquim Pinto Portella
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 29/08/1901
Posse: 19/09/1901
Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade
Falecimento: 29/08/1923
Número acadêmico: 216
Cadeira: 76 Joaquim Pinto Portella
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 29/08/1901
Posse: 19/09/1901
Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade
Falecimento: 29/08/1923
Nasceu em 28 de setembro de 1854, em Santa Isabel do Paraguaçú, no Estado da Bahia. Filho de Joaquim Manoel Rodrigues Lima e de D. Rita Sofia Gomes Lima.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1875, defendendo a tese intitulada “Haverá semelhança entre a septicemia, a infecção purulenta e a febre puerperal?”. Após a formatura, viajou para a Europa para aperfeiçoar seus estudos.
De volta ao Brasil, elegeu-se a deputado provincial na Bahia. Em 1881, foi eleito deputado geral e assumiu sua cadeira na Assembleia Geral, no Rio de Janeiro. Apoiou o gabinete liberal de Manuel Pinto de Sousa Dantas e encerrou seu mandato em 1884. Ainda durante o Império, defendeu a causa abolicionista.
Depois da proclamação da República em 1889, aderiu ao novo regime. Em 1894 foi eleito deputado federal pela Bahia e em maio assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro.
Em 1896 conseguiu sua transferência como professor da Faculdade de Medicina da Bahia para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi reeleito em 1897 e em 1900, e nesse último ano participou do 4º Congresso Médico Nacional, realizado durante a comemoração do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil.
Durante o evento, foi concebida a ideia da construção de uma maternidade escola na cidade do Rio de Janeiro. Além de Antônio Rodrigues Lima, contribuíram para a concretização desse projeto os médicos Werneck de Almeida, Gonçalves Penas, Vieira Souto e Azevedo Júnior.
No parlamento, liderou uma campanha para que o Congresso Nacional ajudasse financeiramente o projeto, o que resultou na compra da sua futura sede, na rua das Laranjeiras, em 1901.
Em 1903 conseguiu mais um mandato como deputado federal e, no ano seguinte, foi considerado o fundador e nomeado primeiro diretor da Maternidade Escola do Rio de Janeiro, que posteriormente seria incorporada à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em dezembro de 1905 concluiu seu mandato, ao final da legislatura.
Voltou a ser eleito deputado federal pelo estado da Bahia em 1909, o mesmo ocorrendo em 1912, 1915 e 1917. Permaneceu na Câmara dos Deputados até dezembro de 1920, quando concluiu seu último mandato. Durante sua vida parlamentar legislou sobre higiene pública e fez parte das comissões de Instrução e Saúde Pública.
Faleceu em 29 de agosto de 1923.