O médico oftalmologista Antônio Neves da Rocha nasceu em 1861.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1883, defendendo tese intitulada “Do glaucoma primitivo”.
Exerceu os cargos de chefe da Clínica de Olhos na Policlínica Geral do Rio de Janeiro a cargo de seu mestre Dr. Moura Brasil de 1881 a 1895 e foi médico interino da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V de 1885 a 1897 sendo homenageado com o prémio Medalha de Honra pelos serviços prestados aos doentes da instituição.
Atuou como médico adjunto do Hospital da Sociedade Portuguesa da Beneficência em 1886 e foi nomeado oculista adjunto do Hospital de Misericórdia do Rio de Janeiro em 1887. Também foi médico efetivo do Hospital da Ordem do Carmo auxiliando no serviço de Olhos, Ouvidos e Fossas Nasais em 1888.
Em 1893 viajou para a Europa a fim de expandir seu conhecimento e frequentou as clínicas dos professores Louis de Wecker, Galezovski e Meyer.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1901.
Pioneiro nos estudos sobre Medicina do Trabalho e Medicina Social no Brasil. Consta que a partir de 1905, no Rio de Janeiro, Neves da Rocha passou a ser conhecido como o “Ramazzine Brasileiro”, pela sua luta para o reconhecimento legal do acidente relacionado ao trabalho. Segundo Daphnis Ferreira Souto, em seu livro “Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento”, Neves Rocha sempre defendeu a importância da relação entre a visão e o trabalho.
Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes “Higiene ocular no trabalho”, “A inspeção ocular para trabalho”, “Da agudeza visual em suas relações com a incapacidade para o trabalho”, dentre outros.
Foi homenageado tendo seu nome em logradouro público, Rua Dr. Neves da Rocha, no bairro do Jardim Botânico, RJ.
Faleceu em 7 de abril de 1927.
Número acadêmico: 227
Cadeira: 73 Hilário Soares de Gouvêa
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 05/12/1901
Posse: 19/12/1901
Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade
Saudado: Alfredo do Nascimento e Silva
Falecimento: 07/04/1927
Número acadêmico: 227
Cadeira: 73 Hilário Soares de Gouvêa
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 05/12/1901
Posse: 19/12/1901
Sob a presidência: Nuno Ferreira de Andrade
Saudado: Alfredo do Nascimento e Silva
Falecimento: 07/04/1927
O médico oftalmologista Antônio Neves da Rocha nasceu em 1861.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1883, defendendo tese intitulada “Do glaucoma primitivo”.
Exerceu os cargos de chefe da Clínica de Olhos na Policlínica Geral do Rio de Janeiro a cargo de seu mestre Dr. Moura Brasil de 1881 a 1895 e foi médico interino da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V de 1885 a 1897 sendo homenageado com o prémio Medalha de Honra pelos serviços prestados aos doentes da instituição.
Atuou como médico adjunto do Hospital da Sociedade Portuguesa da Beneficência em 1886 e foi nomeado oculista adjunto do Hospital de Misericórdia do Rio de Janeiro em 1887. Também foi médico efetivo do Hospital da Ordem do Carmo auxiliando no serviço de Olhos, Ouvidos e Fossas Nasais em 1888.
Em 1893 viajou para a Europa a fim de expandir seu conhecimento e frequentou as clínicas dos professores Louis de Wecker, Galezovski e Meyer.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1901.
Pioneiro nos estudos sobre Medicina do Trabalho e Medicina Social no Brasil. Consta que a partir de 1905, no Rio de Janeiro, Neves da Rocha passou a ser conhecido como o “Ramazzine Brasileiro”, pela sua luta para o reconhecimento legal do acidente relacionado ao trabalho. Segundo Daphnis Ferreira Souto, em seu livro “Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento”, Neves Rocha sempre defendeu a importância da relação entre a visão e o trabalho.
Publicou vários trabalhos de sua especialidade, dentre estes “Higiene ocular no trabalho”, “A inspeção ocular para trabalho”, “Da agudeza visual em suas relações com a incapacidade para o trabalho”, dentre outros.
Foi homenageado tendo seu nome em logradouro público, Rua Dr. Neves da Rocha, no bairro do Jardim Botânico, RJ.
Faleceu em 7 de abril de 1927.