Nasceu em 20 de novembro de 1812, em Inhaúma, Rio de Janeiro, filho do Cirurgião-Mor José Antônio Martins e de Rita Angélica de Jesus, e casou-se em 1834 com Ana Carolina Pinto.
Diplomado médico e doutor pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (atual UFRJ), em 1833, foi Professor de Patologia Geral nesta mesma instituição.
Médico efetivo da Imperial Câmara e Cirurgião da Guarda Nacional, foi Membro da Comissão Central de Saúde Pública, Inspetor do Hospital Marítimo de Santa Isabel de Jurujuba, Presidente da Junta Central de Higiene Pública, da Caixa Municipal de Socorros Públicos e do Montepio Geral dos servidores do Estado. Foi também Provedor da Inspeção de Saúde do Porto, nomeado pelo decreto n. 268 de 29 de janeiro de 1843, tendo neste cargo atuação decisiva nas epidemias de cólera-morbus e febre amarela, que assolaram o Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Recebeu da Sociedade de Medicina de Liège o título de Sócio Correspondente, em atenção aos serviços prestados à ciência.
Eleito Membro Titular da Academia Imperial de Medicina (atual Academia Nacional de Medicina), foi empossado em 15 de outubro de 1835 e a presidiu de 1861 a 1864.
Em sessão de 3 de outubro de 1963, foi escolhido Patrono da Cadeira 32.
Na política, foi Vereador, em 1844, suplente, de 1847 a 1848, e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, de 1851 a 1852.
Nomeado Conselheiro Imperial, por decreto de 11 de dezembro de 1875, recebeu o título de Barão de São Felix, por carta-mercê, em 11 de dezembro de 1875, sendo, também, condecorado Comendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Membro integrante e participante da Instituição Maçônica, exerceu o cargo de Grão-mestre do Grande Oriente Unido do Brasil Foi ainda Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Acometido de uma infecção palustre perniciosa (malária), faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 18 de fevereiro de 1892, aos 79 anos de idade.
Em homenagem ao Doutor Antonio Felix Martins, Barão de São Felix, a Rua Princesa dos Cajueiros, onde residiu, no centro da cidade do Rio de Janeiro, passou a ser chamada Rua Barão de São Felix (decreto n. 1165, de 31 de outubro de 1917).
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 33
Cadeira: 32 Antonio Felix Martins (Barão de São Felix)
Cadeira homenageado: 32
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 15/10/1835
Posse: 15/10/1835
Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 18/02/1892
Número acadêmico: 33
Cadeira: 32 Antonio Felix Martins (Barão de São Felix)
Cadeira homenageado: 32
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 15/10/1835
Posse: 15/10/1835
Sob a presidência: Joaquim Candido Soares de Meirelles
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 18/02/1892
Nasceu em 20 de novembro de 1812, em Inhaúma, Rio de Janeiro, filho do Cirurgião-Mor José Antônio Martins e de Rita Angélica de Jesus, e casou-se em 1834 com Ana Carolina Pinto.
Diplomado médico e doutor pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (atual UFRJ), em 1833, foi Professor de Patologia Geral nesta mesma instituição.
Médico efetivo da Imperial Câmara e Cirurgião da Guarda Nacional, foi Membro da Comissão Central de Saúde Pública, Inspetor do Hospital Marítimo de Santa Isabel de Jurujuba, Presidente da Junta Central de Higiene Pública, da Caixa Municipal de Socorros Públicos e do Montepio Geral dos servidores do Estado. Foi também Provedor da Inspeção de Saúde do Porto, nomeado pelo decreto n. 268 de 29 de janeiro de 1843, tendo neste cargo atuação decisiva nas epidemias de cólera-morbus e febre amarela, que assolaram o Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Recebeu da Sociedade de Medicina de Liège o título de Sócio Correspondente, em atenção aos serviços prestados à ciência.
Eleito Membro Titular da Academia Imperial de Medicina (atual Academia Nacional de Medicina), foi empossado em 15 de outubro de 1835 e a presidiu de 1861 a 1864.
Em sessão de 3 de outubro de 1963, foi escolhido Patrono da Cadeira 32.
Na política, foi Vereador, em 1844, suplente, de 1847 a 1848, e Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, de 1851 a 1852.
Nomeado Conselheiro Imperial, por decreto de 11 de dezembro de 1875, recebeu o título de Barão de São Felix, por carta-mercê, em 11 de dezembro de 1875, sendo, também, condecorado Comendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Membro integrante e participante da Instituição Maçônica, exerceu o cargo de Grão-mestre do Grande Oriente Unido do Brasil Foi ainda Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Acometido de uma infecção palustre perniciosa (malária), faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 18 de fevereiro de 1892, aos 79 anos de idade.
Em homenagem ao Doutor Antonio Felix Martins, Barão de São Felix, a Rua Princesa dos Cajueiros, onde residiu, no centro da cidade do Rio de Janeiro, passou a ser chamada Rua Barão de São Felix (decreto n. 1165, de 31 de outubro de 1917).
Acad. Francisco Sampaio