O Dr. Alberto Ribeiro de Oliveira Motta nasceu no dia 13 de maio de 1879, na cidade de Mogy Mirim, no Estado de São Paulo, filho de José Ribeiro de Oliveira Motta e de D. Clementina Cintra de Oliveira Motta.
Realizou uma série de estudos como interno da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro na 2ª Cadeira de Clínica Cirúrgica e na Clínica Obstétrica e Ginecológica, entre 1900 e 1902, e nesta instituição doutorou-se em Medicina em 1903, defendendo a tese intitulada “O Queleno em obstetrícia”.
Fez cursos de aperfeiçoamento na Itália, Suíça e França. Foi Chefe da Clínica Obstétrica, Regente interno da Cadeira de Clínica Obstétrica e atuou como Livre Docente diversas vezes, lecionando sobre Obstetrícia. Deu aula e regeu tais cadeiras por mais de 20 anos. E foi, também, Adjunto do Serviço de Ginecologia do Instituto de Assistência e Proteção à Infância do Rio de Janeiro, Cirurgião do Hospital Santa Casa de Misericórdia e Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do grande estabelecimento Fábrica de Tecidos Corcovado.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1908, apresentando a memória intitulada “Três casos de embriotomia cefálica”, e tornou-se Emérito em 1945.
É Patrono da Cadeira 69 da Secção de Cirurgia.
Além disso, o Dr. Oliveira Motta atuou em diversas instituições renomadas, foi Membro da Comissão examinadora do Concurso para Cirurgião da Assistência Pública em 1925, Membro e Presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio de Janeiro, Membro e Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Membro e Presidente da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Brasil, sucedendo ao Professor Fernando Magalhães, Membro Correspondente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Uruguai, Membro da Associação Brasileira da Imprensa e Fundador e Diretor da Revista de Ginecologia e Obstetrícia entre 1907 e 1956 – que foi a primeira revista sobre o tema no país.
Na sua longa vida de magistério e de clínico, publicou vários trabalhos, dentre eles “O cloreto de etila em obstetrícia” (1902), “A esterilização da mulher” (tese apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro para o seu doutoramento, em 1902, mas recusada pela comissão examinadora e publicada mais tarde, em 1906), “Subsídio para a puericultura nacional” (1907), “Radiodiagnose em obstetrícia” (1911), “Inversão uterina tratada pelo processo de Küster Piccoli” (1919), “Luta contra o aborto criminoso” (1923), “Apendicite obliterante” (1945) e “Prenhez ectópica” (1948).
O Dr. Oliveira Motta faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1962.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 255
Cadeira: 71 José Antônio de Abreu Fialho
Cadeira homenageado: 69
Membro: Emérito
Secção: Cirurgia
Eleição: 23/07/1908
Posse: 29/10/1908
Sob a presidência: Alfredo do Nascimento e Silva
Saudado: Joaquim Antonio de Oliveira Botelho
Emerência: 27/09/1945
Antecessor: Francisco Furquim Werneck de Almeida
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 22/03/1962
Número acadêmico: 255
Cadeira: 71 José Antônio de Abreu Fialho
Cadeira homenageado: 69
Membro: Emérito
Secção: Cirurgia
Eleição: 23/07/1908
Posse: 29/10/1908
Sob a presidência: Alfredo do Nascimento e Silva
Saudado: Joaquim Antonio de Oliveira Botelho
Emerência: 27/09/1945
Antecessor: Francisco Furquim Werneck de Almeida
Secção (patrono): Cirurgia
Falecimento: 22/03/1962
O Dr. Alberto Ribeiro de Oliveira Motta nasceu no dia 13 de maio de 1879, na cidade de Mogy Mirim, no Estado de São Paulo, filho de José Ribeiro de Oliveira Motta e de D. Clementina Cintra de Oliveira Motta.
Realizou uma série de estudos como interno da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro na 2ª Cadeira de Clínica Cirúrgica e na Clínica Obstétrica e Ginecológica, entre 1900 e 1902, e nesta instituição doutorou-se em Medicina em 1903, defendendo a tese intitulada “O Queleno em obstetrícia”.
Fez cursos de aperfeiçoamento na Itália, Suíça e França. Foi Chefe da Clínica Obstétrica, Regente interno da Cadeira de Clínica Obstétrica e atuou como Livre Docente diversas vezes, lecionando sobre Obstetrícia. Deu aula e regeu tais cadeiras por mais de 20 anos. E foi, também, Adjunto do Serviço de Ginecologia do Instituto de Assistência e Proteção à Infância do Rio de Janeiro, Cirurgião do Hospital Santa Casa de Misericórdia e Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do grande estabelecimento Fábrica de Tecidos Corcovado.
Foi eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina, em 1908, apresentando a memória intitulada “Três casos de embriotomia cefálica”, e tornou-se Emérito em 1945.
É Patrono da Cadeira 69 da Secção de Cirurgia.
Além disso, o Dr. Oliveira Motta atuou em diversas instituições renomadas, foi Membro da Comissão examinadora do Concurso para Cirurgião da Assistência Pública em 1925, Membro e Presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio de Janeiro, Membro e Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Membro e Presidente da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Brasil, sucedendo ao Professor Fernando Magalhães, Membro Correspondente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Uruguai, Membro da Associação Brasileira da Imprensa e Fundador e Diretor da Revista de Ginecologia e Obstetrícia entre 1907 e 1956 – que foi a primeira revista sobre o tema no país.
Na sua longa vida de magistério e de clínico, publicou vários trabalhos, dentre eles “O cloreto de etila em obstetrícia” (1902), “A esterilização da mulher” (tese apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro para o seu doutoramento, em 1902, mas recusada pela comissão examinadora e publicada mais tarde, em 1906), “Subsídio para a puericultura nacional” (1907), “Radiodiagnose em obstetrícia” (1911), “Inversão uterina tratada pelo processo de Küster Piccoli” (1919), “Luta contra o aborto criminoso” (1923), “Apendicite obliterante” (1945) e “Prenhez ectópica” (1948).
O Dr. Oliveira Motta faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1962.
Acad. Francisco Sampaio