“Há momentos na vida em que qualquer que seja posição do nosso corpo, a alma está de joelhos”, disse, ao citar o escritor Victor Hugo, o novo Honorário Nacional da Academia Nacional de Medicina – ANM, Waldenir de Bragança, na última quinta-feira, 28, em cerimônia de posse que contou com a presença de representantes de entidades médicas, acadêmicos, familiares e convidados. Emocionado, em seu discurso o médico sanitarista, ex-secretário de saúde, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Niterói, entre um sem número de condecorações e títulos, exaltou a Academia Nacional de Medicina. “Esta casa é a casa do amor à medicina, e que sua luminosidade se estenda por toda a América Latina”, acrescentou.
Ao proferir a conferência “Medicina, patrimônio da humanidade a ser preservado”, o Acadêmico Waldenir de Bragança fez um histórico da ciência médica, “que remonta a 10 mil anos”, destacando o papel do médico como agente da cura. “Temos que acreditar que somos mais do que matéria no exercício profissional”, disse. Ao homenagear o novel acadêmico, o presidente da ANM, professor Pietro Novellino, destacou o papel da família, esposa, filhos e netos presentes ao evento. “Além de ser um vencedor, é preciso que se diga que poucos têm a sorte de ter uma esposa maravilhosa, como Maria Elisa, que preenche o céu da sua vida”.
Conduzido ao anfiteatro pela comissão formada pelos acadêmicos Aderbal Sabrá, José Carlos do Valle e Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, o novo Honorário Nacional Waldenir de Bragança foi saudado pelo Acadêmico Omar da Rosa Santos. “É capaz de romper as barreiras da liberdade para dar lugar à equidade”, declamou sobre o novel acadêmico em discurso beletrista que emocionou os presentes. “Exubera retidão de espírito e é generoso por que nunca titubeou em dar aquilo que lhe possa faltar”.Texto: Rubeny GoulartFotos: Ivanoé Pereira