Na última quinta-feira, 12 de setembro, a Academia Nacional de Medicina promoveu o I Simpósio de Humanidades Médicas-2024, com o tema “A Medicina como Arte e o Sentido das Artes para a Medicina”. O evento foi uma oportunidade para explorar a interseção entre a medicina e as artes, destacando como essas disciplinas se complementam e enriquecem.
O evento contou com a presença de renomados especialistas, entre eles Roberto Luiz d’Ávila, ex-Coordenador da Comissão de Humanidades Médicas do Conselho Federal de Medicina (CFM). D’Ávila apresentou um panorama histórico sobre a criação da comissão, elucidando os fundamentos e as motivações que levaram à sua formação. Sua fala serviu como um elo entre o passado e o presente da integração entre medicina e humanidades.
Outros especialistas participaram do evento, trazendo parábolas históricas que ajudaram a traçar paralelos entre as práticas médicas antigas e a medicina contemporânea. Essas analogias ofereceram insights valiosos sobre como as tradições e as perspectivas artísticas podem influenciar e enriquecer a prática médica atual.
O Acad. Aníbal Gil Lopes, um dos organizadores do Simpósio, falou também sobre “a arte como fonte de inspiração para a medicina”. Ele ressaltou a missão da Comissão de Humanidades Médicas em valorizar a importância das artes na formação dos profissionais da saúde.
Ele explicou que as diversas formas de arte — como poesia, pintura e cinema — desempenham um papel crucial não apenas durante o processo educativo, mas também ao longo de toda a carreira médica. “As artes são essenciais para aprimorar nossa compreensão do outro e de nós mesmos, contribuindo para um enriquecimento contínuo ao longo da trajetória profissional dos médicos”, afirmou.
O Simpósio teve como objetivo promover uma reflexão sobre como as artes podem influenciar e melhorar a prática médica, enfatizando a importância de uma abordagem mais integrativa e humanizada na medicina. Clique aqui e aqui para assistir ao Simpósio completo.