Clementino da Rocha Fraga nasceu em 15 de setembro de 1880 em Muritiba na Bahia. Filho de Clementino Rocha Fraga e de D. Córdula de Magalhães Fraga.
Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1903, transferindo-se para a cidade do Rio de Janeiro após sua formatura, onde fez clínica nos subúrbios de Santa Cruz e Piedade. Em 1906, fez concurso para Inspetor Sanitário, classificou-se em primeiro lugar e trabalhou sob as ordens de Oswaldo Cruz.
Quatro anos depois, regressou à Bahia e submeteu-se a concurso para professor da Faculdade de Medicina, conquistando o cargo. Ainda em seu estado natal, atuou como Delegado Sanitário Especial em 1911 e em 1914, tomou parte no Décimo Sétimo Congresso Internacional de Medicina, em Londres.
Retornando ao Brasil, tornou-se Chefe da Comissão Sanitária Federal contra a febre amarela em 1917, doença que assolava a população naquele período. No ano seguinte, assume o cargo de Diretor do Hospital Deodoro em meio a epidemia da Gripe Espanhola.
Foi eleito Deputado Federal pela Bahia em 1921, cargo no qual teve uma intensa participação a fim de resolver problemas de saúde e educação no país.
Em 1925, foi transferido da Faculdade de Medicina da Bahia para a do Rio de Janeiro, ocupando a cátedra até se aposentar em 1942.
No governo Washington Luiz exerceu o cargo de Diretor do Departamento Nacional de Saúde. Chefiou, então, a campanha contra o surto de febre amarela epidêmica surgido na capital do País, em 1928.
Fundou, como professor, um Curso de Tuberculose que se realizou por onze anos sucessivos, cuidando de uma doença responsável pelos mais altos índices de morbidade e mortalidade à época.
De 1937 a 1940 de Secretário Geral de Saúde e Assistência no Distrito Federal, já com o título de professor emérito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro e da Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia. Em 1954, foi Deputado Federal pelo Distrito Federal.
Pertenceu também, em caráter honorífico às academias Nacional de Medicina de Paris, de Buenos Aires, Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras. Recebeu da Academia Nacional de Medicina a outorga de Honorário Nacional devido aos grandes feitos pela saúde da população brasileira em 15 de julho de 1920.
Contribuiu para o desenvolvimento da medicina brasileira através de suas obras publicadas, dentre elas grandes clássicos como A Febre Amarela no Brasil (1929), Ceticismo em Medicina (1930), Ensino Médico e Medicina Social (1932), Orientação Profissional e Higiene Pública (1934), Ciência e Arte em Medicina (1938), Medicina e Humanismo (1942), dentre outros.
Uma estátua, na Gávea, onde residiu nos seus últimos trinta anos honra sua memória. Em João Pessoa na Paraíba recebeu a homenagem do Governo local que nomeou o “Complexo Hospitalar Dr. Clementino Fraga” especializado no tratamento da AIDS ao ilustre médico baiano.
Faleceu no dia 8 de janeiro de 1971 no Rio de Janeiro.
Eleição: 15/07/1920
Classificação: Nacional
Falecimento: 08/01/1971
Eleição: 15/07/1920
Classificação: Nacional
Falecimento: 08/01/1971
Clementino da Rocha Fraga nasceu em 15 de setembro de 1880 em Muritiba na Bahia. Filho de Clementino Rocha Fraga e de D. Córdula de Magalhães Fraga.
Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1903, transferindo-se para a cidade do Rio de Janeiro após sua formatura, onde fez clínica nos subúrbios de Santa Cruz e Piedade. Em 1906, fez concurso para Inspetor Sanitário, classificou-se em primeiro lugar e trabalhou sob as ordens de Oswaldo Cruz.
Quatro anos depois, regressou à Bahia e submeteu-se a concurso para professor da Faculdade de Medicina, conquistando o cargo. Ainda em seu estado natal, atuou como Delegado Sanitário Especial em 1911 e em 1914, tomou parte no Décimo Sétimo Congresso Internacional de Medicina, em Londres.
Retornando ao Brasil, tornou-se Chefe da Comissão Sanitária Federal contra a febre amarela em 1917, doença que assolava a população naquele período. No ano seguinte, assume o cargo de Diretor do Hospital Deodoro em meio a epidemia da Gripe Espanhola.
Foi eleito Deputado Federal pela Bahia em 1921, cargo no qual teve uma intensa participação a fim de resolver problemas de saúde e educação no país.
Em 1925, foi transferido da Faculdade de Medicina da Bahia para a do Rio de Janeiro, ocupando a cátedra até se aposentar em 1942.
No governo Washington Luiz exerceu o cargo de Diretor do Departamento Nacional de Saúde. Chefiou, então, a campanha contra o surto de febre amarela epidêmica surgido na capital do País, em 1928.
Fundou, como professor, um Curso de Tuberculose que se realizou por onze anos sucessivos, cuidando de uma doença responsável pelos mais altos índices de morbidade e mortalidade à época.
De 1937 a 1940 de Secretário Geral de Saúde e Assistência no Distrito Federal, já com o título de professor emérito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro e da Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia. Em 1954, foi Deputado Federal pelo Distrito Federal.
Pertenceu também, em caráter honorífico às academias Nacional de Medicina de Paris, de Buenos Aires, Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras. Recebeu da Academia Nacional de Medicina a outorga de Honorário Nacional devido aos grandes feitos pela saúde da população brasileira em 15 de julho de 1920.
Contribuiu para o desenvolvimento da medicina brasileira através de suas obras publicadas, dentre elas grandes clássicos como A Febre Amarela no Brasil (1929), Ceticismo em Medicina (1930), Ensino Médico e Medicina Social (1932), Orientação Profissional e Higiene Pública (1934), Ciência e Arte em Medicina (1938), Medicina e Humanismo (1942), dentre outros.
Uma estátua, na Gávea, onde residiu nos seus últimos trinta anos honra sua memória. Em João Pessoa na Paraíba recebeu a homenagem do Governo local que nomeou o “Complexo Hospitalar Dr. Clementino Fraga” especializado no tratamento da AIDS ao ilustre médico baiano.
Faleceu no dia 8 de janeiro de 1971 no Rio de Janeiro.