Marcos Moraes recebe o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ

13/12/2012

No dia 17 de dezembro, o presidente da Academia Nacional de Medicina, Marcos Fernando de Oliveira Moraes, receberá o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ. A cerimônia se realizará às 18h, no Instituto de Neurologia Deolindo Couto, no campus da UFRJ, na Praia Vermelha. Recentemente, o presidente da ANM foi escolhido como vencedor do prêmio da Fundação Conrado Wessel 2012 de Medicina, cuja premiação acontecerá no dia 17 de junho de 2013. O prêmio oferecido pela FCW reconhece perfis renomados com qualidades de talento inovador, liderança, abrangência social, trabalho incansável, integridade e ética, à personalidades ou entidades de reconhecimento nacional nos campos da arte, ciência e cultura. Além da Presidência da ANM, em seu segundo mandado ( 2007-2009/2011-2013), Marcos Moraes é Presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer e coordenador do Programa de Oncobiologia da UFRJ. Na década de 90, foi responsável por uma revolução no atendimento aos pacientes com câncer, durante seus quase nove anos a frente do Instituto Nacional do Câncer (Inca), época em que foram incorporados ao Inca três novas unidades hospitalares. O agraciado também teve papel atuante na implantação, gestão e consolidação da Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer, hoje, Fundação do Câncer. Passados 21 anos de sua criação, a Fundação, entre outras atividades, gerencia o projeto de expansão da Rede BrasilCord (Rede Brasileira de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário). Criada em 2004, a rede conta com 12 bancos públicos e junto a ela funciona o Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Atualmente, 2,8 milhões de pessoas são cadastradas no Redome, sendo o terceiro maior no mundo e, graças a essa rede, já foram realizados mais de mil transplantes de não aparentados em brasileiros. No campo da pesquisa oncológica, Moraes é o coordenador do Programa de Oncobiologia da UFRJ – uma rede de pesquisa na biologia do câncer que iniciou-se em 2000 com apenas 13 pesquisadores e tem nos dias atuais mais de 300 oriundos de diversas instituições como Inca, Fiocruz, Cefet, UFF, Uerj, além de diversos institutos da própria UFRJ. Moraes é também presidente da Academia Nacional de Medicina, em seu segundo mandato. Na presidência da ANM, e junto com outros acadêmicos, também levou a frente o desafio da construção de um prédio anexo, projeto que perdurava há cerca de 25 anos.  A luta contra o tabaco e as indústrias do setor é outra dessas suas bandeiras. Através da Fundação do Câncer e em parceria com o Inca incentiva campanhas de combate ao fumo. Hoje, o Brasil tem um dos melhores programas de controle do tabagismo do mundo, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde. O Brasil está entre os países com maiores taxas de ex-fumantes.  E a Fundação do Câncer colabora ativamente nas ações de mobilização social, em parceria com outras instituições, e defende medidas como a lei federal de ambientes fechados livres de fumo, a proibição de aditivos, como sabores e aromas, nos produtos de tabaco e sua propaganda nos pontos de vendo, além de aumentos constantes de impostos e preços de produtos de tabaco. Durante sua carreira profissional, recebeu inúmeros prêmios, entre os quais, o do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, a medalha de mérito Oswaldo Cruz.

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