Nasceu em Natal, RN, em 12 de março de 1898. Filho de João Peregrino da Rocha Fagundes e Cornélia Seabra Fagundes.
Formado em medicina pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (1929).
Foi o primeiro norte-rio-grandense a assumir a presidência da Academia Brasileira de Letras, em duas oportunidades (1956 e 1957), fato inédito neste século.
Oriundo de uma família ilustre em que se destacam os irmãos Miguel Seabra Fagundes, ex-ministro da Justiça, e Umberto Peregrino, militar, médico e escritor.
Peregrino Júnior desenvolveu duas carreiras profissionais: as ciências médicas e as letras. Esta última, ele iniciou ainda no RN, tendo fundado em Nova Cruz o jornal “O Independente”. Colaborou, depois, na “Gazeta de Natal”, “O Libertador” e “Jornal da Manhã” em Natal. Após uma temporada em Belém, onde faz jornalismo, viaja ao Rio e aí se forma pela Faculdade de Medicina, em 1929. No Rio colabora em diversos jornais e revistas de circulação nacional. Como médico, foi fundador e diretor do Serviço de Endocrinologia da Policlínica Geral do RJ, docente de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio e da Faculdade Fluminense de Medicina. Foi depois professor catedrático de Biometria da Universidade do Brasil, professor emérito da Universidade Federal do RJ e membro titular da Academia Nacional de Medicina. Foi ainda presidente da União Brasileira de Escritores, membro da Associação Nacional de Imprensa e do Conselho Federal de Educação.
Publicou cerca de cinquenta livros, na área de medicina e literatura, com temas que variam entre stress e patologias a estilos literários e Movimento Modernista. Deixou ainda uma obra literária inspirada nos mitos e lendas amazônicos, onde sobressaem, pioneiramente a fala e os costumes locais. Pertenceu à ANL e ao IHGRGN.
Recebeu condecorações do Chile, Bolívia, Equador, Portugal, Noruega, Síria, Estados Unidos (NY) e Finlândia, além do Brasil. (Nelson Patriota e Rejane Cardoso)
Faleceu em 23 de outubro de 1983, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Número acadêmico: 413
Cadeira: 16 Érico Marinho da Gama Coelho
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 25/11/1954
Posse: 23/06/1955
Sob a presidência: Álvaro Cumplido de Sant’Anna
Saudado: Inaldo de Lyra Neves-Manta
Emerência: 10/07/1980
Antecessor: Luiz Amadeu Capriglione
Falecimento: 23/10/1983
Número acadêmico: 413
Cadeira: 16 Érico Marinho da Gama Coelho
Membro: Emérito
Secção: Medicina
Eleição: 25/11/1954
Posse: 23/06/1955
Sob a presidência: Álvaro Cumplido de Sant’Anna
Saudado: Inaldo de Lyra Neves-Manta
Emerência: 10/07/1980
Antecessor: Luiz Amadeu Capriglione
Falecimento: 23/10/1983
Nasceu em Natal, RN, em 12 de março de 1898. Filho de João Peregrino da Rocha Fagundes e Cornélia Seabra Fagundes.
Formado em medicina pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (1929).
Foi o primeiro norte-rio-grandense a assumir a presidência da Academia Brasileira de Letras, em duas oportunidades (1956 e 1957), fato inédito neste século.
Oriundo de uma família ilustre em que se destacam os irmãos Miguel Seabra Fagundes, ex-ministro da Justiça, e Umberto Peregrino, militar, médico e escritor.
Peregrino Júnior desenvolveu duas carreiras profissionais: as ciências médicas e as letras. Esta última, ele iniciou ainda no RN, tendo fundado em Nova Cruz o jornal “O Independente”. Colaborou, depois, na “Gazeta de Natal”, “O Libertador” e “Jornal da Manhã” em Natal. Após uma temporada em Belém, onde faz jornalismo, viaja ao Rio e aí se forma pela Faculdade de Medicina, em 1929. No Rio colabora em diversos jornais e revistas de circulação nacional. Como médico, foi fundador e diretor do Serviço de Endocrinologia da Policlínica Geral do RJ, docente de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio e da Faculdade Fluminense de Medicina. Foi depois professor catedrático de Biometria da Universidade do Brasil, professor emérito da Universidade Federal do RJ e membro titular da Academia Nacional de Medicina. Foi ainda presidente da União Brasileira de Escritores, membro da Associação Nacional de Imprensa e do Conselho Federal de Educação.
Publicou cerca de cinquenta livros, na área de medicina e literatura, com temas que variam entre stress e patologias a estilos literários e Movimento Modernista. Deixou ainda uma obra literária inspirada nos mitos e lendas amazônicos, onde sobressaem, pioneiramente a fala e os costumes locais. Pertenceu à ANL e ao IHGRGN.
Recebeu condecorações do Chile, Bolívia, Equador, Portugal, Noruega, Síria, Estados Unidos (NY) e Finlândia, além do Brasil. (Nelson Patriota e Rejane Cardoso)
Faleceu em 23 de outubro de 1983, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).