Augusto Paulino Soares de Souza Filho nasceu a 15 de novembro de 1904, no Rio de Janeiro (RJ). Filho de Augusto Paulino Soares de Souza e D. Maria Amélia Almeida Soares de Souza. Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil em 1927.
Sua tese de doutoramento, “Artroplastia do Joelho” (1927), discorria sobre técnica cirúrgica realizada em cães, pois, na época, iniciava-se a cirurgia experimental no Rio de Janeiro. Foi um dos primeiros a utilizar-se dela para pesquisa e estudo, assim como para ensino. Ganhou o Prêmio Manoel Feliciano.
Sendo considerado um dos grandes cirurgiões brasileiros, filho do mestre Augusto Paulino Soares de Souza, pertenceu a uma das mais ilustres famílias da cirurgia brasileira. Em artigo denominado “Desfalca-se uma Dinastia”, publicando em “O Hospital” (outubro de 1961), por ocasião do falecimento de Augusto Paulino Filho, o Dr. Jorge Grey assinala que o desaparecimento do eminente médico, ocorrido em plena maturidade, provocou na família dos Paulinos, tão rica de belas tradições, desfalque irreparável – o cirurgião era elo de uma cadeia ilustre de cirurgiões, onde unido a Fernando Paulino, seu irmão, contribuiu para o engrandecimento da Casa de Saúde São Miguel.
Auxiliar Acadêmico da Assistência Pública (postos Central e Méier) em 1927. Chefe do Serviço de Cirurgia da 15ª Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – Diretoria do Serviço Sanitário (1928).
Professor Interino e Contratado (1928-1934) da Escola de Medicina e Cirurgia. Na mesma instituição, fez parte da comissão examinadora do concurso de livre-docente de Anatomia Médico-Cirúrgica (1936) e de Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopédica (1935). Criador do Serviço experimental anexo à Cadeira de Técnica Operatória (1931). Foi ainda Catedrático de Técnica Cirúrgica. Na ocasião da organização de uma Comissão Julgadora da qual deveria ser membro nato porque era um dos dois titulares de Cirurgia Geral, uma vez excluído da mesma através de arranjos e conchavos, demitiu-se.
Membro Fundador do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Sócio efetivo da Sociedade Médica de São Lucas; Membro do Conselho Federal de Medicina, tendo sido Conselheiro da instituição na gestão de 1957 a 1959; Membro correspondente da Sociedad Argentina de Cirujanos (1941). Foi inaugurada em sua homenagem, pela Fundação Otávio Mangabeira, a “Escola Professor Augusto Paulino Filho”.
Na ocasião de sua posse na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “A Gastrectomia nas Úlceras Gástricas e Duodenais”. Na instituição, participou da Comissão de Redação dos Anais (1944-1945). Ocupou a cadeira 39, cadeira somente ocupada pelos Paulinos por várias gerações.
Faleceu a 29 de setembro de 1961, tendo sido sepultado no cemitério São João Baptista, no Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 384
Cadeira: 39 Augusto Paulino Soares de Souza
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/11/1943
Posse: 15/06/1944
Sob a presidência: Aloysio de Castro
Saudado: Augusto Brandão Filho
Antecessor: Augusto Paulino Soares de Souza
Falecimento: 29/09/1961
Número acadêmico: 384
Cadeira: 39 Augusto Paulino Soares de Souza
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 04/11/1943
Posse: 15/06/1944
Sob a presidência: Aloysio de Castro
Saudado: Augusto Brandão Filho
Antecessor: Augusto Paulino Soares de Souza
Falecimento: 29/09/1961
Augusto Paulino Soares de Souza Filho nasceu a 15 de novembro de 1904, no Rio de Janeiro (RJ). Filho de Augusto Paulino Soares de Souza e D. Maria Amélia Almeida Soares de Souza. Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil em 1927.
Sua tese de doutoramento, “Artroplastia do Joelho” (1927), discorria sobre técnica cirúrgica realizada em cães, pois, na época, iniciava-se a cirurgia experimental no Rio de Janeiro. Foi um dos primeiros a utilizar-se dela para pesquisa e estudo, assim como para ensino. Ganhou o Prêmio Manoel Feliciano.
Sendo considerado um dos grandes cirurgiões brasileiros, filho do mestre Augusto Paulino Soares de Souza, pertenceu a uma das mais ilustres famílias da cirurgia brasileira. Em artigo denominado “Desfalca-se uma Dinastia”, publicando em “O Hospital” (outubro de 1961), por ocasião do falecimento de Augusto Paulino Filho, o Dr. Jorge Grey assinala que o desaparecimento do eminente médico, ocorrido em plena maturidade, provocou na família dos Paulinos, tão rica de belas tradições, desfalque irreparável – o cirurgião era elo de uma cadeia ilustre de cirurgiões, onde unido a Fernando Paulino, seu irmão, contribuiu para o engrandecimento da Casa de Saúde São Miguel.
Auxiliar Acadêmico da Assistência Pública (postos Central e Méier) em 1927. Chefe do Serviço de Cirurgia da 15ª Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – Diretoria do Serviço Sanitário (1928).
Professor Interino e Contratado (1928-1934) da Escola de Medicina e Cirurgia. Na mesma instituição, fez parte da comissão examinadora do concurso de livre-docente de Anatomia Médico-Cirúrgica (1936) e de Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopédica (1935). Criador do Serviço experimental anexo à Cadeira de Técnica Operatória (1931). Foi ainda Catedrático de Técnica Cirúrgica. Na ocasião da organização de uma Comissão Julgadora da qual deveria ser membro nato porque era um dos dois titulares de Cirurgia Geral, uma vez excluído da mesma através de arranjos e conchavos, demitiu-se.
Membro Fundador do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; Sócio efetivo da Sociedade Médica de São Lucas; Membro do Conselho Federal de Medicina, tendo sido Conselheiro da instituição na gestão de 1957 a 1959; Membro correspondente da Sociedad Argentina de Cirujanos (1941). Foi inaugurada em sua homenagem, pela Fundação Otávio Mangabeira, a “Escola Professor Augusto Paulino Filho”.
Na ocasião de sua posse na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “A Gastrectomia nas Úlceras Gástricas e Duodenais”. Na instituição, participou da Comissão de Redação dos Anais (1944-1945). Ocupou a cadeira 39, cadeira somente ocupada pelos Paulinos por várias gerações.
Faleceu a 29 de setembro de 1961, tendo sido sepultado no cemitério São João Baptista, no Rio de Janeiro.