O cirurgião brasileiro que conquistou renome internacional, por suas contribuições originais para o aperfeiçoamento dos métodos modernos de assepsia.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 13 de maio de 1883. Filho de Manoel Eugênio Gudin e de D. Carolina Fontes Gudin. Era irmão do famoso economista Eugênio Gudin.
Em 1905 diplomou-se em medicina pela Faculdade de Medicina, da Praia Vermelha, tendo sido interno do Prof. Paes Leme.
Na Europa permaneceu durante quatro anos, estudando Microbiologia no “Instituto Pasteur”. Praticou Radiologia, com Beclére. Acompanhou o curso de Anatomia médica-cirúrgica, de Desmarest. Com o famoso Papin exercitou-se em cistoscopia e cateterismo ureteral, no Hospital Necker. Com Albarran e Marion aprofundou-se no estudo das doenças urinárias.
Em 1910 retornou ao Brasil e em 1912 conquistava a docência-livre de Clínica Cirúrgica, com a tese intitulada: “Técnica e valor clínico da exploração das vias urinárias superiores”. Em 1916 volta a Paris para prestar ajuda nos hospitais de sangue.
Em 1918 disputou a cátedra de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, reapresentando como tese de concurso, seus trabalhos anteriores. Em “Meus Inventos”, assinala Clovis Salgado, encontram-se a justificativa e a técnica de três métodos originais do Autor; a separação completa das urinas de cada rim pela sonda olivar; a cirurgia gastrintestinal asséptica e hemostática; e a localização radiológica de corpos estranhos por meio do localizador guia. Além disso, encontra-se a documentação do emprego clínico desses processos, com os resultados alcançados.
Acompanhando a trajetória de Gudin, refere ainda Clovis Salgado, sente-se frutificar no seu espírito a semente de seus grandes mestres: Albarran, na Urologia; Doyen, na cirurgia intestinal e Beclere, na Radiologia.
Em 1929 praticou a primeira operação sob assepsia integral.
Em 1930 comunicou seu método ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões, descrevendo-o como processo de esterilização total do ambiente cirúrgico.
Em 1939, solicitou inscrição à vaga de Membro Titular na Academia Nacional de Medicina, declarada aberta na Secção de Cirurgia Geral, em consequência da passagem do Acad. João Pereira Camargo, em 13/04/1939, da secção de Cirurgia Geral para a de Cirurgia especializada, onde ocupou a cadeira do Acad. Ernesto Crissiuma Filho, falecido em 29/11/1938 apresentou a monografia “Assepsia integral e a cicatrização Pasteuriana”.
A obra científica de Maurício Gudin foi consagrada em Paris, no Palácio das Descobertas, na exposição realizada em 1937.
O famoso médico Maurício Gudin era um homem atlético e bem-sucedido, mas deprimido pela aproximação da velhice suicidou-se em 14 de dezembro de 1959.
Número acadêmico: 365
Cadeira: 37 José Alves Maurity Santos
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 22/06/1939
Posse: 30/11/1939
Sob a presidência: Aloysio de Castro
Saudado: Roberto da Silva Freire
Antecessor: João Pereira de Camargo
Falecimento: 14/12/1959
Número acadêmico: 365
Cadeira: 37 José Alves Maurity Santos
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 22/06/1939
Posse: 30/11/1939
Sob a presidência: Aloysio de Castro
Saudado: Roberto da Silva Freire
Antecessor: João Pereira de Camargo
Falecimento: 14/12/1959
O cirurgião brasileiro que conquistou renome internacional, por suas contribuições originais para o aperfeiçoamento dos métodos modernos de assepsia.
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 13 de maio de 1883. Filho de Manoel Eugênio Gudin e de D. Carolina Fontes Gudin. Era irmão do famoso economista Eugênio Gudin.
Em 1905 diplomou-se em medicina pela Faculdade de Medicina, da Praia Vermelha, tendo sido interno do Prof. Paes Leme.
Na Europa permaneceu durante quatro anos, estudando Microbiologia no “Instituto Pasteur”. Praticou Radiologia, com Beclére. Acompanhou o curso de Anatomia médica-cirúrgica, de Desmarest. Com o famoso Papin exercitou-se em cistoscopia e cateterismo ureteral, no Hospital Necker. Com Albarran e Marion aprofundou-se no estudo das doenças urinárias.
Em 1910 retornou ao Brasil e em 1912 conquistava a docência-livre de Clínica Cirúrgica, com a tese intitulada: “Técnica e valor clínico da exploração das vias urinárias superiores”. Em 1916 volta a Paris para prestar ajuda nos hospitais de sangue.
Em 1918 disputou a cátedra de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, reapresentando como tese de concurso, seus trabalhos anteriores. Em “Meus Inventos”, assinala Clovis Salgado, encontram-se a justificativa e a técnica de três métodos originais do Autor; a separação completa das urinas de cada rim pela sonda olivar; a cirurgia gastrintestinal asséptica e hemostática; e a localização radiológica de corpos estranhos por meio do localizador guia. Além disso, encontra-se a documentação do emprego clínico desses processos, com os resultados alcançados.
Acompanhando a trajetória de Gudin, refere ainda Clovis Salgado, sente-se frutificar no seu espírito a semente de seus grandes mestres: Albarran, na Urologia; Doyen, na cirurgia intestinal e Beclere, na Radiologia.
Em 1929 praticou a primeira operação sob assepsia integral.
Em 1930 comunicou seu método ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões, descrevendo-o como processo de esterilização total do ambiente cirúrgico.
Em 1939, solicitou inscrição à vaga de Membro Titular na Academia Nacional de Medicina, declarada aberta na Secção de Cirurgia Geral, em consequência da passagem do Acad. João Pereira Camargo, em 13/04/1939, da secção de Cirurgia Geral para a de Cirurgia especializada, onde ocupou a cadeira do Acad. Ernesto Crissiuma Filho, falecido em 29/11/1938 apresentou a monografia “Assepsia integral e a cicatrização Pasteuriana”.
A obra científica de Maurício Gudin foi consagrada em Paris, no Palácio das Descobertas, na exposição realizada em 1937.
O famoso médico Maurício Gudin era um homem atlético e bem-sucedido, mas deprimido pela aproximação da velhice suicidou-se em 14 de dezembro de 1959.