Nasceu em 24 de fevereiro de 1866, no Rio de Janeiro. Filho de Francisco Pereira de Bulhões Carvalho e de D. Catarina Sayão Lobato de Bulhões Carvalho.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1888, defendendo a tese intitulada “Definição e classificação médico-legal dos ferimentos e outras ofensas físicas – condições de gravidade e letalidade”.
Quatro anos depois, demógrafo sanitarista, com especialização em estatística, entrou para o serviço público como comissário da Inspetoria Geral de Higiene Pública. Em 1893, foi trabalhar como auxiliar de demografia, na Seção de Demografia dessa Inspetoria, sob a coordenação de seu grande mestre, o Acad. Aureliano Portugal, outro gigante das estatísticas brasileiras.
No final do ano seguinte, com a saída do Dr. Portugal para chefiar as estatísticas municipais do Rio de Janeiro, assumiu seu lugar no comando da Seção de Demografia do Instituto Sanitário Federal.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1897, apresentando a memória “Desequilíbrio aparente entre a natalidade e a mortalidade da cidade do Rio de Janeiro”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu o cargo de Presidente da Secção de Medicina Especializada (1913-1914).
Em 1903, tornou-se chefe da Demografia da Diretoria Geral de Saúde Pública, a convite de Oswaldo Cruz. De lá só saiu quatro anos depois, em 1907, para assumir o comando da Diretoria Geral de Estatística (DGE), promovendo uma revolução na atividade estatística brasileira e criando as primeiras condições para a fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por conta do centenário dessa assunção o IBGE declarou 2007 como o “Ano Bulhões Carvalho da Estatística Brasileira”.
Redator-chefe da “Revista Brasil-Médico”, editada pela Academia Nacional de Medicina, publicou, em 1933, o livro “Estatística: Método e Aplicação”. Por sua importância, o Conselho Nacional de Estatística lhe conferiu, em 1939, o título de “Fundador da Estatística Geral do Brasil”.
Foi homenageado com nome de rua, entre os bairros de Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro. A Rua de Bulhões Carvalho começa na Rua Francisco Otaviano e termina na Rua Sá Ferreira. Inicialmente, essa rua tinha o nome de Rua da Divisa, em homenagem ao local do falecimento de Floriano Peixoto (Estação da Divisa, no Estado do Rio).
Faleceu em 9 de março de 1940, na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.
Número acadêmico: 175
Cadeira: 43 Francisco Freire Allemão de Cisneiros
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 12/08/1897
Posse: 19/08/1897
Sob a presidência: Antonio José Pereira da Silva Araújo
Saudado: Antonio José Pereira da Silva Araújo
Falecimento: 09/03/1940
Número acadêmico: 175
Cadeira: 43 Francisco Freire Allemão de Cisneiros
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 12/08/1897
Posse: 19/08/1897
Sob a presidência: Antonio José Pereira da Silva Araújo
Saudado: Antonio José Pereira da Silva Araújo
Falecimento: 09/03/1940
Nasceu em 24 de fevereiro de 1866, no Rio de Janeiro. Filho de Francisco Pereira de Bulhões Carvalho e de D. Catarina Sayão Lobato de Bulhões Carvalho.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1888, defendendo a tese intitulada “Definição e classificação médico-legal dos ferimentos e outras ofensas físicas – condições de gravidade e letalidade”.
Quatro anos depois, demógrafo sanitarista, com especialização em estatística, entrou para o serviço público como comissário da Inspetoria Geral de Higiene Pública. Em 1893, foi trabalhar como auxiliar de demografia, na Seção de Demografia dessa Inspetoria, sob a coordenação de seu grande mestre, o Acad. Aureliano Portugal, outro gigante das estatísticas brasileiras.
No final do ano seguinte, com a saída do Dr. Portugal para chefiar as estatísticas municipais do Rio de Janeiro, assumiu seu lugar no comando da Seção de Demografia do Instituto Sanitário Federal.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1897, apresentando a memória “Desequilíbrio aparente entre a natalidade e a mortalidade da cidade do Rio de Janeiro”. Durante o período em que esteve na instituição, exerceu o cargo de Presidente da Secção de Medicina Especializada (1913-1914).
Em 1903, tornou-se chefe da Demografia da Diretoria Geral de Saúde Pública, a convite de Oswaldo Cruz. De lá só saiu quatro anos depois, em 1907, para assumir o comando da Diretoria Geral de Estatística (DGE), promovendo uma revolução na atividade estatística brasileira e criando as primeiras condições para a fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por conta do centenário dessa assunção o IBGE declarou 2007 como o “Ano Bulhões Carvalho da Estatística Brasileira”.
Redator-chefe da “Revista Brasil-Médico”, editada pela Academia Nacional de Medicina, publicou, em 1933, o livro “Estatística: Método e Aplicação”. Por sua importância, o Conselho Nacional de Estatística lhe conferiu, em 1939, o título de “Fundador da Estatística Geral do Brasil”.
Foi homenageado com nome de rua, entre os bairros de Copacabana e Ipanema, no Rio de Janeiro. A Rua de Bulhões Carvalho começa na Rua Francisco Otaviano e termina na Rua Sá Ferreira. Inicialmente, essa rua tinha o nome de Rua da Divisa, em homenagem ao local do falecimento de Floriano Peixoto (Estação da Divisa, no Estado do Rio).
Faleceu em 9 de março de 1940, na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.