Nasceu em 1837, na cidade de Santo Amaro (da Purificação), no Estado da Bahia. Filho de Inocêncio Marques de Araújo Góes, Barão de Araújo Góes e de Maria Francisca de Abreu Calmon du Pin. Era irmão de Antônio Calmon de Araújo Góes, 1º Barão de Camaçari.
Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1861, defendendo a tese intitulada “Qual a natureza da febre puerperal?”.
Foi membro da “Inspectoria Geral de Hygiene”, comissionado para ir à cidade de Santos, em São Paulo, tratar de doentes de acometidos de febre amarela, com seus auxiliares Drs. Virgílio de Araújo Cunha, Euphrasio José da Cunha e Francisco Custodio Pereira de Barros.
Trabalhou durante três anos no Laboratório de Fisiologia Experimental, que foi criado, em 1880, anexo ao Museu Imperial e Nacional, investigando a natureza e causa da tuberculose e da febre amarela.
Atuou como lente de História Natural do Imperial Colégio D. Pedro II.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1885, apresentando a memória intitulada “Anúria em febre amarela”.
Integrou a Comissão Técnica presente na Convenção Sanitária de 1887, realizada pelo Império do Brasil e pelas repúblicas da Argentina e do Uruguai, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. A comitiva brasileira foi formada por três médicos designados pelo governo, sendo eles os doutores Nuno de Andrade, Francisco Marques de Araújo Góes e João Baptista de Lacerda.
Araújo Góes e Lacerda trabalharam juntos em diversos experimentos, especialmente nas pesquisas envolvendo a febre amarela. Esses especialistas faziam parte da primeira geração de médicos no Brasil a se destacar na ciência dos micróbios.
Recebeu as condecorações de Cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem Portuguesa de Cristo.
Faleceu em 27 de fevereiro 1905.
Número acadêmico: 143
Membro: Titular
Eleição: 21/07/1885
Posse: 21/07/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 27/02/1905
Número acadêmico: 143
Membro: Titular
Eleição: 21/07/1885
Posse: 21/07/1885
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 27/02/1905
Nasceu em 1837, na cidade de Santo Amaro (da Purificação), no Estado da Bahia. Filho de Inocêncio Marques de Araújo Góes, Barão de Araújo Góes e de Maria Francisca de Abreu Calmon du Pin. Era irmão de Antônio Calmon de Araújo Góes, 1º Barão de Camaçari.
Doutorou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1861, defendendo a tese intitulada “Qual a natureza da febre puerperal?”.
Foi membro da “Inspectoria Geral de Hygiene”, comissionado para ir à cidade de Santos, em São Paulo, tratar de doentes de acometidos de febre amarela, com seus auxiliares Drs. Virgílio de Araújo Cunha, Euphrasio José da Cunha e Francisco Custodio Pereira de Barros.
Trabalhou durante três anos no Laboratório de Fisiologia Experimental, que foi criado, em 1880, anexo ao Museu Imperial e Nacional, investigando a natureza e causa da tuberculose e da febre amarela.
Atuou como lente de História Natural do Imperial Colégio D. Pedro II.
Eleito Membro Titular da Academia Nacional de Medicina em 1885, apresentando a memória intitulada “Anúria em febre amarela”.
Integrou a Comissão Técnica presente na Convenção Sanitária de 1887, realizada pelo Império do Brasil e pelas repúblicas da Argentina e do Uruguai, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. A comitiva brasileira foi formada por três médicos designados pelo governo, sendo eles os doutores Nuno de Andrade, Francisco Marques de Araújo Góes e João Baptista de Lacerda.
Araújo Góes e Lacerda trabalharam juntos em diversos experimentos, especialmente nas pesquisas envolvendo a febre amarela. Esses especialistas faziam parte da primeira geração de médicos no Brasil a se destacar na ciência dos micróbios.
Recebeu as condecorações de Cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem Portuguesa de Cristo.
Faleceu em 27 de fevereiro 1905.