Cerimônia brinda os 183 anos da ANM

02/07/2012

“Estamos vivendo momentos de grandes transformações na Academia Nacional de Medicina. Com as transformações, são grandes também as dúvidas e incertezas. O futuro parece promissor, mas embora tenhamos o apoio do corpo de membros acadêmicos, a luta de bastidores não é nada fácil”, afirmou o presidente da ANM, Marcos Fernando de Oliveira Moraes, no discurso comemorativo aos 183 anos da Instituição, realizado em cerimônia no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Rio de Janeiro, no sábado, dia 30 de junho.

O Presidente Marcos Moraes enfatizou o papel de prestígio e a forte marca que a ANM detém em sua missão de assessora o governo em questões relativas à saúde no Brasil, mas destacou que a ANM deve também reconhecer suas fraquezas e, segundo ele, jamais deve ocultá-las. Moraes abordou planos para o futuro e falou sobre a importância de se traçar um plano estratégico para a Instituição que abarque uma administração eficaz que insira, inclusive, uma revisão do estatuto da organização que data de 1829 e, que de acordo com suas perspectivas, “deva refletir e ser a nossa carta de navegação.”

Entre suas propostas ainda para este mandado, Moraes falou sobre as obras no prédio sede da instituição que devem terminar em julho de 2013, as transformações dos acervos da Biblioteca, Museu e Arquivo da ANM para que acompanhem as tecnologias de informação e divulgação e um plano arrojado de comunicação e marketing. Por fim, agradeceu o apoio que a Academia tem recebido da Academia Brasileira de Ciências, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, do Instituto Nacional do Câncer e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Como tradição da ANM, a Secretária Geral, a acadêmica Eliete Bouskela, apresentou um relatório das atividades mais significativas nos últimos 11 meses. Bouskela enumerou, entre outras ações, as 30 sessões científicas, os quatro simpósios nacionais e internacionais, as seis reuniões da diretoria e apontou as obras  do prédio sede como um dos grandes desafios dessa diretoria. As eleições e posses realizadas no período também foram pontos em destaque e, por fim, lembrou e homenageou os acadêmicos falecidos neste período: Helênio Coutinho, Ricardo Brentani, Anadil Vieira e Levão Bogossian.

O orador da cerimônia foi o acadêmico José Augusto Messias que falou sobre o significado do termo paideia e o legado deixado de uma geração para outra. Na área da saúde pública, criticou o Sistema Único de Saúde que, segundo ele, ainda está longe de alcançar sua tríade de universalidade, equidade e integralidade. Segundo ele, no Brasil de hoje cerca de 45 milhões de pessoas são atendidas pela saúde suplementar e 150 milhões pelo SUS que ainda carece de muitos investimentos e sofre em diferentes aspectos. Por fim, Messias anunciou os prêmios acadêmicos 2013 que são:

1)       Prêmio Academia Nacional de Medicina

2)       Prêmio Austregésilo

3)       Prêmio Carlos Chagas

4)       Prêmio MME. Durocher

5)       Prêmio Fernandes Figueira

6)       Prêmio Miguel Couto

Estiveram presente à cerimônia pelos 183 anos da Academia Nacional de Medicina, o Secretario Municipal de Saúde, Hans Dohmann, o Diretor do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Luiz Antonio Santini, o Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Armando de Oliveira e Silva, o Presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro, Alcir Chácar, e enviaram felicitações a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o Presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o Secretario de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, entre outros.

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