Nasceu em 8 de junho de 1916, em Lençóis Paulistas, São Paulo.
Filho de Armando Palhares Aguinaga, médico e um dos fundadores da escola Ana Neri, e Alice d’Avila Aguinága.
Ingressou no curso de Medicina da Faculdade Nacional de Medicina da então Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1934, onde se graduou em 1939. Fez, então, residência médica por dois anos no Hospital Universitário da Universidade de Michigan, EUA, onde realizou também Pós-graduação em Ginecologia e Obstetrícia, Anatomia Patológica e Clínica Médica.
Estagiou por dois meses no hospital Lying-Inn de Chicago (EUA), no Serviço de Ginecologia. De volta ao Brasil, participou de cursos de Ginecologia e Obstetrícia na UFRJ. Ingressou, em 1942, como médico do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital-Escola São Francisco de Assis, da UFRJ, onde se tornou Chefe de Clínica Ginecológica em 1946, e Chefe do Serviço de Ginecologia, em 1969.
Foi Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Policlínica de Pescadores do Ministério da Agricultura (1944-1945). Fundou, organizou e dirigiu, no ano de 1974, o Centro de Pesquisas de Assistência Integrada à Mulher e à Criança (CPAIMC), que presta serviços às populações carentes da cidade do Rio de Janeiro.
A vida profissional intensa como médico não afastou o interesse pela literatura, particularmente pela História. Publicou seu primeiro romance, “Crepúsculo”, em 1949, pela Editora Pongeti. Durante 15 anos, colaborou na página 11 do Jornal do Brasil com artigos que cobriam população, economia e política. Ganhou o prêmio de teatro “Arthur de Azevedo”, de 1989, da Academia Brasileira de Letras.
Além de membro da Academia Nacional de Medicina, Hélio Aguinaga foi Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e do Conselho de Curadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Sócio-Efetivo da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; Sócio-Fundador do Clube dos Médicos; Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (1979); Sócio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro; Sócio da Sociedade Brasileira de Cancerologia e Sócio do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro.
Recebeu diploma e Medalha do Pacificador outorgados pelo Ministro de Estado do Exército por assinalados serviços prestados; diploma de reconhecimento por serviços prestados à Universidade Federal do Rio de Janeiro; Medalha Comemorativa do Jubileu de Ouro da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Medalha Militar de Caxias (1975). Foi Comendador da Associação dos Cavaleiros da Soberana e Militar Ordem de Malta (1984).
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Laparoscopia Pélvica”.
Faleceu em 7 de maio de 2015.
Número acadêmico: 548
Cadeira: 62 Augusto Brant Paes Leme
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 30/04/1987
Posse: 09/06/1987
Sob a presidência: José de Paula Lopes Pontes
Saudado: Sergio d’Avila Aguinága
Antecessor: Waldyr Gonçalves Tostes
Falecimento: 07/05/2015
Número acadêmico: 548
Cadeira: 62 Augusto Brant Paes Leme
Membro: Titular
Secção: Cirurgia
Eleição: 30/04/1987
Posse: 09/06/1987
Sob a presidência: José de Paula Lopes Pontes
Saudado: Sergio d’Avila Aguinága
Antecessor: Waldyr Gonçalves Tostes
Falecimento: 07/05/2015
Nasceu em 8 de junho de 1916, em Lençóis Paulistas, São Paulo.
Filho de Armando Palhares Aguinaga, médico e um dos fundadores da escola Ana Neri, e Alice d’Avila Aguinága.
Ingressou no curso de Medicina da Faculdade Nacional de Medicina da então Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1934, onde se graduou em 1939. Fez, então, residência médica por dois anos no Hospital Universitário da Universidade de Michigan, EUA, onde realizou também Pós-graduação em Ginecologia e Obstetrícia, Anatomia Patológica e Clínica Médica.
Estagiou por dois meses no hospital Lying-Inn de Chicago (EUA), no Serviço de Ginecologia. De volta ao Brasil, participou de cursos de Ginecologia e Obstetrícia na UFRJ. Ingressou, em 1942, como médico do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital-Escola São Francisco de Assis, da UFRJ, onde se tornou Chefe de Clínica Ginecológica em 1946, e Chefe do Serviço de Ginecologia, em 1969.
Foi Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Policlínica de Pescadores do Ministério da Agricultura (1944-1945). Fundou, organizou e dirigiu, no ano de 1974, o Centro de Pesquisas de Assistência Integrada à Mulher e à Criança (CPAIMC), que presta serviços às populações carentes da cidade do Rio de Janeiro.
A vida profissional intensa como médico não afastou o interesse pela literatura, particularmente pela História. Publicou seu primeiro romance, “Crepúsculo”, em 1949, pela Editora Pongeti. Durante 15 anos, colaborou na página 11 do Jornal do Brasil com artigos que cobriam população, economia e política. Ganhou o prêmio de teatro “Arthur de Azevedo”, de 1989, da Academia Brasileira de Letras.
Além de membro da Academia Nacional de Medicina, Hélio Aguinaga foi Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e do Conselho de Curadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Sócio-Efetivo da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; Sócio-Fundador do Clube dos Médicos; Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (1979); Sócio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro; Sócio da Sociedade Brasileira de Cancerologia e Sócio do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro.
Recebeu diploma e Medalha do Pacificador outorgados pelo Ministro de Estado do Exército por assinalados serviços prestados; diploma de reconhecimento por serviços prestados à Universidade Federal do Rio de Janeiro; Medalha Comemorativa do Jubileu de Ouro da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Medalha Militar de Caxias (1975). Foi Comendador da Associação dos Cavaleiros da Soberana e Militar Ordem de Malta (1984).
Na ocasião de sua candidatura a Membro Titular na Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Laparoscopia Pélvica”.
Faleceu em 7 de maio de 2015.