Nasceu em 11 de março de 1842, em Cuiabá, estado do Mato Grosso, filho do coronel Severo José de Souza Lima e de Nympha Symphronia de Araujo Lima.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1864, defendendo a tese intitulada “Qual a natureza e o tratamento das urinas vulgarmente chamadas leitosas ou quilúria?”.
Foi Professor Catedrático de Medicina Legal e Toxicologia na mesma faculdade, entre 1877 e 1912 e, de 1902 a 1916, Professor de Medicina Pública na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Médico da Escola de Tiro do Realengo, e depois nomeado Tenente Cirurgião do 7º Batalhão da Guarda Nacional, exerceu a função de Cirurgião-Mor da Polícia. Em 1877, em conjunto com seu assistente, Borges da Costa, foi nomeado consultor da polícia e, em 1879, foi autorizado a ministrar um curso prático de Tanatologia Forense no necrotério oficial, estudando a morte e seus problemas médico-legais.
A partir de 1891, a disciplina de Medicina Legal passou a constar como obrigatória nos cursos de Direito do país.
Souza Lima foi proclamado “Primaz da Medicina Legal no Brasil” por organizar de maneira científica a medicina forense em nossa Pátria.
Foi Membro Titular da Academia Imperial de Medicina, hoje Academia Nacional de Medicina, apresentando Memória intitulada: “Da Cremação dos Cadáveres”, foi empossado em 15 de setembro de 1879, e por proposta de vários Acadêmicos foi transferido para a Classe dos Membros Honorários, em abril de 1909. Souza Lima foi Presidente da Academia Imperial de Medicina no período de 1883 a 1889 e da Academia Nacional de Medicina em 1896/97 e de 1900 a 1901. Em sessão de 3 de outubro de 1963, foi escolhido Patrono da Cadeira 3.
Diretor de Higiene e da Assistência Pública Municipal, em 1894, enriqueceu a literatura médica nacional com trabalhos de grande merecimento, salientando-se, dentre eles, o “Tratado de Psicologia”, o “Manual de Química Legal” e a obra clássica, de incontestável valor: “Tratado de Medicina Legal”, reproduzida em diversas edições. Foi Presidente de honra da Sociedade Eugênica que se organizou em São Paulo, em 1916.
A Rua Souza Lima, criada pela lei n. 7, de 26 de maio de 1902, situada no bairro de Copacabana – Rio de Janeiro, é uma homenagem ao dr. Agostinho José de Souza Lima.
Faleceu na cidade de Petrópolis, em 28 de dezembro de 1921.
Acad. Francisco Sampaio
Número acadêmico: 126
Cadeira: 03 Agostinho José de Souza Lima
Cadeira homenageado: 03
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 15/09/1879
Posse: 15/09/1879
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 28/12/1921
Número acadêmico: 126
Cadeira: 03 Agostinho José de Souza Lima
Cadeira homenageado: 03
Membro: Titular
Secção: Medicina
Eleição: 15/09/1879
Posse: 15/09/1879
Sob a presidência: José Pereira Rego (Barão do Lavradio)
Falecimento: 28/12/1921
Nasceu em 11 de março de 1842, em Cuiabá, estado do Mato Grosso, filho do coronel Severo José de Souza Lima e de Nympha Symphronia de Araujo Lima.
Doutorou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1864, defendendo a tese intitulada “Qual a natureza e o tratamento das urinas vulgarmente chamadas leitosas ou quilúria?”.
Foi Professor Catedrático de Medicina Legal e Toxicologia na mesma faculdade, entre 1877 e 1912 e, de 1902 a 1916, Professor de Medicina Pública na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Médico da Escola de Tiro do Realengo, e depois nomeado Tenente Cirurgião do 7º Batalhão da Guarda Nacional, exerceu a função de Cirurgião-Mor da Polícia. Em 1877, em conjunto com seu assistente, Borges da Costa, foi nomeado consultor da polícia e, em 1879, foi autorizado a ministrar um curso prático de Tanatologia Forense no necrotério oficial, estudando a morte e seus problemas médico-legais.
A partir de 1891, a disciplina de Medicina Legal passou a constar como obrigatória nos cursos de Direito do país.
Souza Lima foi proclamado “Primaz da Medicina Legal no Brasil” por organizar de maneira científica a medicina forense em nossa Pátria.
Foi Membro Titular da Academia Imperial de Medicina, hoje Academia Nacional de Medicina, apresentando Memória intitulada: “Da Cremação dos Cadáveres”, foi empossado em 15 de setembro de 1879, e por proposta de vários Acadêmicos foi transferido para a Classe dos Membros Honorários, em abril de 1909. Souza Lima foi Presidente da Academia Imperial de Medicina no período de 1883 a 1889 e da Academia Nacional de Medicina em 1896/97 e de 1900 a 1901. Em sessão de 3 de outubro de 1963, foi escolhido Patrono da Cadeira 3.
Diretor de Higiene e da Assistência Pública Municipal, em 1894, enriqueceu a literatura médica nacional com trabalhos de grande merecimento, salientando-se, dentre eles, o “Tratado de Psicologia”, o “Manual de Química Legal” e a obra clássica, de incontestável valor: “Tratado de Medicina Legal”, reproduzida em diversas edições. Foi Presidente de honra da Sociedade Eugênica que se organizou em São Paulo, em 1916.
A Rua Souza Lima, criada pela lei n. 7, de 26 de maio de 1902, situada no bairro de Copacabana – Rio de Janeiro, é uma homenagem ao dr. Agostinho José de Souza Lima.
Faleceu na cidade de Petrópolis, em 28 de dezembro de 1921.
Acad. Francisco Sampaio