Simpósio – Saúde e Sustentabilidade Ambiental
Contribuições da Ciência Brasileira

SIMPÓSIO SOBRE SAÚDE E SUSTENTABILIDADE APRESENTA PESQUISAS SOBRE A AMAZÔNIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

No último dia 24 de março, a Academia Nacional de Medicina (ANM) apresentou o simpósio de Saúde e Sustentabilidade Contribuições da Ciência Brasileira. O objetivo das apresentações foi apoiar as atividades de pesquisa em diferentes áreas de conhecimento e ampliar as oportunidades. O evento foi ministrado pelo presidente da ANM Acadêmico Francisco Sampaio e a coordenação e contextualização foi feita pelo Acadêmico Marcelo Morales, Secretário de Pesquisa e Formação Científica, representando o Ministro Marcelo Pontes não pôde comparecer.

A apresentação sobre o Conceito “One Health” e monitoramento ambiental na COVID, ministrada por Dr. Edison Luiz Durigon, da Universidade de São Paulo (USP), abriu o simpósio. Essa é uma pesquisa sobre a situação que o mundo está vivendo nos últimos anos por meio de um monitoramento ambiental. “O homem toda vez que ele mexe no ambiente, ele desmata em prol do progresso, a gente desperta um monstro e muitas vezes ele é despertado em forma de doenças e pandemias”, afirmou o dr. Edison.

Em seguida, o simpósio abordou um assunto que está muito em alta nos últimos anos: Sistema de informações e análises sobre riscos de impactos das mudanças climáticas. Ministrada pelos pesquisadores Jean Ometto, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e Tatiane Moraes, da Fiocruz, o objetivo foi apresentar a plataforma Adapta Brasil para comunidade científica, uma contribuição da pesquisa para medidas de adaptação e que visa ser contribuinte a isso. O foco está na saúde e em doenças, como a malária. 

A ideia é que esse portal seja um subsídio para líderes e gestores tomarem decisões com base nos riscos e impactos climáticos. A plataforma Adapta Brasil está aberta para todos, incluindo o grande público, e permite que os dados baixados. Essas informações foram obtidas por meio de pesquisa, como no caso da malária, para consolidar os indicadores e os índices. 

Após essas apresentações, o Acadêmico Paulo Saldiva proferiu seus comentários sobre os temas, ressaltando a importância da ligação entre sustentabilidade e saúde, principalmente pelo uso de dados e pesquisa. 

Na segunda parte do simpósio, as palestras retornaram com a participação do pesquisador Dr. Carlos Alberto Quesada, do Instituto Nacional Pesquisas da Amazônia, sobre o tema AmazonFACE: Comportamento da Floresta Amazônica frente às Emissões de Gases do Efeito Estufa. O objetivo dessa ampla pesquisa é lidar com aspectos do impacto das mudanças climáticas sobre a Amazônia e do aumento do CO2 atmosférico, desde a Revolução Industrial, em alterar a resiliência da floresta e toda sua ecologia. “É uma questão fundamental que os melhores modelos científicos do mundo não tem muito o que fazer”, afirma palestrante.

A apresentação do Dr. João Valsecchi do Amaral, pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, sobre o projeto Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites (SALAS), tem o objetivo de ampliar as oportunidades de pesquisas científicas e apoiar as atividades em diferentes áreas do conhecimento. Em sua apresentação, o intuito foi abordar as pesquisas em andamento pelo SALAS e quais são os projetos futuros.

A palestra sobre Produção Sustentável de Bioativos com a Biodiversidade Brasileira, ministrado pelo Drº. Kleber Franchini, do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais, finalizou as apresentações do simpósio. Nela, foi abordada as pesquisas e descobertas de novas drogas para determinadas doenças atualmente. 

Para finalizar o simpósio, as considerações sobre as apresentações foram feitas pelo Acadêmico Walter Zin. Para assistir na íntegra, clique aqui e aqui, ou visite o nosso canal no Youtube.



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