Transplante de fígado

23/02/2021

O médico Yuri Longatto Boteon participa do Programa Jovens Lideranças Médicas da ANM e, em 2020, uma grande conquista para a sociedade brasileira e, quiçá, internacional. 

Ele trabalha na equipe de transplante de fígado do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e participa de um projeto de implementação de nova tecnologia para preservação de órgãos de doadores de fígado – uma máquina de preservação hepática. 

Entre os artigos publicados por Boteon, um deles faz a descrição sobre a diminuição da recorrência de tumores após o transplante por carcinoma hepatocelular quando usado o dispositivo inovador e que pode mudar as perspectivas de quem precisa de um transplante de fígado.

No Brasil, a demanda por fígados de doadores extrapola em muito a oferta. A necessidade é mais do que o dobro dos doadores. Em 2019, foram realizados em todo o país 2.245 transplantes e estima-se que a necessidade era de 5.212 fígados. Outro dado importante é que apenas 52% dos doadores elegíveis tiveram seus órgãos transplantados, ou seja, 48% de órgãos que poderiam ter sido transplantados, não foram utilizados.

Para quem quiser saber mais sobre o assunto, o artigo de Boteon, intitulado “Perspectiva para a máquina de perfusão hepática ex situ no Brasil” foi publicado em português na Revista do Colegio Brasileiro de Cirurgiões e o link é https://www.scielo.br/scielo.php.

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