Nasceu em 31 de agosto de 1846, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Carlos Honório de Figueiredo e Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1871, defendendo a tese intitulada “Dispepsia e seu Tratamento Calórico em Geral”.
Logo após a formatura, viajou para a Europa, aonde permaneceu por dois anos, e vivendo a maior parte do tempo na França, tendo estagiado na Escola Prática da Faculdade de Medicina de Paris. Seus interesses pelas doenças infantis o levaram a dedicar-se quase exclusivamente a elas.
De volta ao Brasil inicia sua prolífera carreira de escritor. Apesar de ter tido apenas cerca de 30 anos de prática profissional, sua reputação de médico sério, estudioso, dedicado e inovador, atravessou os oceanos.
Ao longo de sua vida profissional publicou mais de 80 títulos, muitos em francês, espanhol, inglês ou italiano. Seus livros, relatos de casos ou memórias médicas tratavam de temas variados. Eles iam desde a cólera, elefantíase, influenza, reumatismo, coqueluche, dilatação de estômago, impaludismo, malária, até as diarreias. Além disso, foi colaborador de inúmeras revistas e jornais especializados no Brasil, como a “Revista Médica” e “O Progresso Médico”, e no exterior como a “Revue Générale de Clinique et de Thérapeutique Infantiles”, a “Revista de Enfermidades de los Niños” e o “Archivio Italiano di Pediatria”.
O coroamento de sua produção bibliográfica se fez quando recebeu o prêmio “The World”s Columbian Comission” pela publicação do livro “Children”s diseases and their remedies” (1893). Várias instituições do mundo conferiram a Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo medalhas, prêmios e títulos. Seu tema principal era, além da posterior pediatria, a afirmação concreta acerca obrigatoriedade da prática clínica para o exercício da profissão nas ciências médicas.
Foi um dos fundadores, em 1882, junto com os doutores Silva Araújo, Moura Brasil, entre outros, da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, com a presença do Imperador Dom Pedro II. Deve-se a ele o primeiro curso de especialização de doenças das crianças feito no Rio de Janeiro, na Policlínica Geral, em 1882. O contexto histórico tendia para a especialização na medicina, mas sofria resistências. Parte da elite médica, calcada em uma prática essencialmente generalista, resistia à diferenciação resultante da divisão do trabalho e à criação de áreas diferentes no interior do conhecimento. Todavia, logrou o reconhecimento legal do curso, que funcionou até sua morte.
Eleito Membro Titular na Academia Nacional de Medicina em 1884.
Membro correspondente ou honorário de várias sociedades sábias estrangeiras. Professor Honorário da Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago do Chile. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico e recebeu do Governo Imperial, em 1889, a comenda da Ordem de Cristo. Foi agraciado com a cadeira Nº 1 da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Faleceu em 25 de julho de 1901.
Número acadêmico: 133
Membro: Titular
Eleição: 22/04/1884
Posse: 22/04/1884
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 25/07/1901
Número acadêmico: 133
Membro: Titular
Eleição: 22/04/1884
Posse: 22/04/1884
Sob a presidência: Agostinho José de Souza Lima
Falecimento: 25/07/1901
Nasceu em 31 de agosto de 1846, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de Carlos Honório de Figueiredo e Emília Dulce Moncorvo de Figueiredo.
Doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1871, defendendo a tese intitulada “Dispepsia e seu Tratamento Calórico em Geral”.
Logo após a formatura, viajou para a Europa, aonde permaneceu por dois anos, e vivendo a maior parte do tempo na França, tendo estagiado na Escola Prática da Faculdade de Medicina de Paris. Seus interesses pelas doenças infantis o levaram a dedicar-se quase exclusivamente a elas.
De volta ao Brasil inicia sua prolífera carreira de escritor. Apesar de ter tido apenas cerca de 30 anos de prática profissional, sua reputação de médico sério, estudioso, dedicado e inovador, atravessou os oceanos.
Ao longo de sua vida profissional publicou mais de 80 títulos, muitos em francês, espanhol, inglês ou italiano. Seus livros, relatos de casos ou memórias médicas tratavam de temas variados. Eles iam desde a cólera, elefantíase, influenza, reumatismo, coqueluche, dilatação de estômago, impaludismo, malária, até as diarreias. Além disso, foi colaborador de inúmeras revistas e jornais especializados no Brasil, como a “Revista Médica” e “O Progresso Médico”, e no exterior como a “Revue Générale de Clinique et de Thérapeutique Infantiles”, a “Revista de Enfermidades de los Niños” e o “Archivio Italiano di Pediatria”.
O coroamento de sua produção bibliográfica se fez quando recebeu o prêmio “The World”s Columbian Comission” pela publicação do livro “Children”s diseases and their remedies” (1893). Várias instituições do mundo conferiram a Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo medalhas, prêmios e títulos. Seu tema principal era, além da posterior pediatria, a afirmação concreta acerca obrigatoriedade da prática clínica para o exercício da profissão nas ciências médicas.
Foi um dos fundadores, em 1882, junto com os doutores Silva Araújo, Moura Brasil, entre outros, da Policlínica Geral do Rio de Janeiro, com a presença do Imperador Dom Pedro II. Deve-se a ele o primeiro curso de especialização de doenças das crianças feito no Rio de Janeiro, na Policlínica Geral, em 1882. O contexto histórico tendia para a especialização na medicina, mas sofria resistências. Parte da elite médica, calcada em uma prática essencialmente generalista, resistia à diferenciação resultante da divisão do trabalho e à criação de áreas diferentes no interior do conhecimento. Todavia, logrou o reconhecimento legal do curso, que funcionou até sua morte.
Eleito Membro Titular na Academia Nacional de Medicina em 1884.
Membro correspondente ou honorário de várias sociedades sábias estrangeiras. Professor Honorário da Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago do Chile. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico e recebeu do Governo Imperial, em 1889, a comenda da Ordem de Cristo. Foi agraciado com a cadeira Nº 1 da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Faleceu em 25 de julho de 1901.